Cuba é a maior ilha do Caribe, localizada muito próxima da costa do México e, ironicamente, da Flórida (EUA). Ironicamente porque o país sofre desde os anos 1960 com um embrago comercial norte-americano imposto como tentativa de derrubar o governo socialista iniciado por Fidel Castro. Tal bloqueio fez de Cuba um lugar parado no tempo e uma das viagens mais inusitadas que você pode empreender no mundo – ainda mais tão perto do Brasil. Coisas banais para nós, como internet e uso de cartões de crédito, ainda não funcionam muito na ilha, embora tudo por lá esteja mudando na velocidade da luz nos últimos anos.
Ir a Cuba é fazer uma viagem para conhecer o desconhecido, para compreender um tipo de sociedade diferente do nosso, como ela se formou e quem são os seus heróis e vilões. De verdade, cara a cara, e não pelos livros de história. Mas, como ninguém é de ferro, a ilha de Fidel também oferece ao turista cidades coloniais muito bem preservadas, uma culinária deliciosa (apesar da ocasional escassez de alguns tipos de alimento), muito rum, dança, música e praias capazes de fazer qualquer comunista esquecer o manifesto dentro da mala. Confira tudo o que você precisa saber antes de embarcar para este pedaço único do mundo no:
Guia de Viagem Cuba do Escolha Viajar
LIGAÇÕES TELEFÔNICAS:
DDI de Cuba – 53
VOLTAGEM E TOMADAS: 110 ou 220 volts, dependendo da cidade. As tomadas também podem ser de dois tipos bem diferentes. Existem as de dois furos chatos paralelos simples (tipo A) e as de dois furos chatos paralelos com um terceiro orifício redondo ao centro e abaixo (tipo B). Além disso, há as de dois furos redondos paralelos (tipo C) e de três furos redondos paralelos (tipo L)!
Os aparelhos brasileiros com a antiga configuração de dois pinos redondos paralelos (também tipo C) não precisam de adaptador para estes dois últimos, mas os novos – com três pinos redondos, sendo dois paralelos e o do meio ligeiramente abaixo (tipo N) – precisam. Todos os aparelhos brasileiros precisam de adaptador para os tipos A e B. Clique aqui para ver os tipos e saber mais sobre as tomadas de cada país.
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COMO CHEGAR: No momento, não existe nenhum voo direto entre o Brasil e Cuba, embora a GOL tenha recebido autorização para operar a rota desde 2015. Mas existem vários voos diários disponíveis com apenas uma escala pela América Latina e que levarão você até a ilha de Fidel em no mínimo 10 horas e meia de viagem. As conexões mais comuns são na Cidade do Panamá, Lima, Bogotá e Cidade do México. Para quem já estiver viajando pela região, uma boa opção é sair de Cancún, no México, que tem partidas diárias para Havana em um trajeto direto de três horas.
CLIMA: O clima na ilha de Fidel Castro é muito semelhante ao encontrado na costa do México e outras localidades do Caribe. Existe uma estação seca, que vai de novembro a abril com temperaturas médias que variam de 18ºC a 26ºC; e uma chuvosa, que vai de maio a outubro com termômetros entre 22ºC e 31ºC. Embora Cuba não costume enfrentar chuvas torrenciais que possam colocar suas férias a perder, a maior ilha do Caribe está localizada exatamente na rota dos furacões que atingem a região de junho a novembro, com maior intensidade entre setembro e outubro.
FUSO HORÁRIO: 2 horas a menos que o horário de Brasília. Durante o horário de verão local, a diferença diminui para apenas 1 hora.
QUANTO TEMPO FICAR: Isso vai depender muito do que lhe interessa ver no país, já que estamos falando da maior ilha do Caribe e onde transporte turístico ainda não é a coisa mais simples do mundo. Se estiver interessado em dar apenas uma espiada na capital, Havana, dois dias são suficientes (três se você gosta de curtir um lugar como ele merece ser curtido). Para visitar Santa Clara, a cidade de Che, um dia basta. O vilarejo colonial de Trinidad demanda pelo menos mais dois dias, já que existem belas praias para se ver além do centro histórico.
Falando nelas, reserve pelo menos dois dias para curtir alguma, como Varadero, Cayo Guillermo ou Cayo Santa María/Cayo las Brujas. Resumindo, recomendamos pelo menos 10 dias de viagem a Cuba para conhecer o melhor da ilha de Fidel combinando um pouco de história com belezas naturais. Ou pelo menos cinco para fazer o popular combo Havana + uma praia. Lembre-se de acrescentar sempre um dia para cada deslocamento entre cidades que estiver programado no seu roteiro.
MOEDA: Existem duas moedas em Cuba – o peso cubano e o peso cubano conversível (CUC). A primeira é utilizada pelos moradores locais e cada 1 euro vale 25 pesos cubanos. A segunda foi criada para o uso do turista e é bem mais cara, sendo que cada 1 CUC equivale a mais ou menos 1 euro. Nas casas de câmbio – chamadas de Cadecas – e nos caixas eletrônicos, você só vai receber CUCs. Alguns turistas costumavam trocar também pesos cubanos no câmbio negro para poder comer em lugares mais baratos e pegar táxis coletivos, por exemplo, mas isso já não é mais necessário. Restaram poucos estabelecimentos pela ilha em que apenas a moeda nacional é aceita.
Uma vez na ilha, você só pode trocar dólares, euros, dólares canadenses, libras e pesos mexicanos, então não saia do Brasil com reais! Também evite os dólares americanos, pois os mesmos são taxados em 10% por conta do embargo comercial que os Estados Unidos levantou contra Cuba ainda nos anos 1960. A cotação é basicamente a mesma em todas as casas, mesmo as do aeroporto. Há uma quantidade razoável de caixas eletrônicos pela ilha, mas às vezes você vai precisar caminhar um bocado para encontrar o mais próximo. Todos são do mesmo banco e possibilitam saque apenas da rede Visa. Cartões de crédito só são aceitos muito raramente e em lugares extremamente turísticos.
DOCUMENTOS: Brasileiros precisam do cartão de turismo, uma espécie de visto que o governo da ilha concede para visitas de até 30 dias e que custa US$ 20. Se você vai sair direto do Brasil, deve pedir o documento pessoalmente na embaixada/consulado ou via Correios. Se vai sair de outros países, consulte se a sua companhia aérea não vende o cartão no momento do ‘check in’. Todas as empresas que voam para a ilha a partir do México, por exemplo, fazem isso.
Não existe nenhuma burocracia, basta apresentar uma passagem de saída de Cuba em até 30 dias e pagar a taxa. Já o processo via embaixada é mais formal e será preciso preencher um formulário, além de apresentar comprovantes de hospedagem e um seguro de saúde internacional. Além do cartão de turismo, o país exige certificado de vacinação contra febre amarela de quem vive em áreas de risco, que é o caso do Brasil. Saiba aqui como tomar a dose e emitir a carteira internacional.
O que fazer em Cuba:
Cuba está cheia de belas praias caribenhas, sim, mas uma viagem à ilha de Fidel pode ser muito mais do que sol e mar. Confira 10 coisas imperdíveis em Cuba.
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Onde se hospedar em Cuba:
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Quanto custa viajar para Cuba:
Fazer turismo na ilha de Fidel Castro se divide em dois extremos orçamentários: ou é muito caro, ou é muito barato. Descubra quanto custa viajar para Cuba.
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Dicas de Cuba que você precisa saber:
Ficou mais fácil visitar Cuba nos últimos anos, mas ainda é preciso se preparar para limitações. Veja 10 dicas de Cuba que você precisa saber para de viajar.
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Conheça Cuba em 90 fotos:
A morte de Fidel reascendeu o interesse por viajar a Cuba, coisa que 3,5 milhões de turistas já haviam feito em 2015. Veja 90 fotos de Cuba e seja o próximo!
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Roteiro de viagem por Cuba:
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