Página inicial Planeje sua viagemHospedagem Vai se hospedar em hostel? Veja dicas fundamentais para não cair em roubadas

Vai se hospedar em hostel? Veja dicas fundamentais para não cair em roubadas

por Escolha Viajar
Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

O orçamento de toda viagem se divide em quatro eixos: gastos com transporte, gastos com hospedagem, gastos com alimentação e gastos com passeios e ingressos turísticos. O transporte é o mais oneroso de todos, ocupando cerca de 40% dos gastos de uma viagem, mas é também indispensável e fica difícil de reduzi-lo em quantias significativas. Afinal, o essencial de qualquer viagem é sair do lugar, não é? Mas o fator estadia pode ajudar muito a reduzir o orçamento. Nesse quesito, os hostels são os melhores amigos de quem viaja gastando pouco. Mas se hospedar em um albergue não é exatamente a mesma coisa que ficar no Hilton. Você vai dividir seu quarto, seu banheiro e outras áreas de uso comum com pessoas completamente desconhecidas. Por isso, é fundamental saber algumas dicas para escolher hostel e, assim, evitar cair em uma bela roubada.

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Para quem acha que hostel ainda é aquele lugar que se popularizou nos anos 1990, cheio de mochileiros solitários e de olhar um tanto lunático, festas varando a madrugada, banheiros imundos e camas com pulgas, saiba que passou longe. Esses personagens/situações só vão ocorrer se você não souber escolher o lugar onde vai ficar. Os albergues se tornaram opções de hospedagem barata para todo tipo de viajante, desde o mítico lunático solitário, passando por casais, grupos de amigos e até mesmo famílias com crianças pequenas.

Muitos hostels fazem parte de redes gigantescas e famosas, com estabelecimentos espalhados por várias cidades de um país ou de um continente. Outros ainda são casas antigas transformadas por famílias locais em agradáveis lugares para se ficar. Ainda assim, é bom seguir as dicas para escolher hostel abaixo para garantir o sucesso da sua estadia:

Dicas para escolher hostel – Experiência compartilhada

Além da economia, a essência do hostel é ter uma viagem compartilhada: dividir experiências, conhecer pessoas, ter com quem conversar mesmo quando se está viajando sozinho. Por isso, muitos deles têm amplas áreas comuns para refeições, cozinha, jardim, sala de televisão, de jogos, terraço, lavanderia, bar e piscina.

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Além disso, os bons albergues costumam promover atividades em grupo, como excursões a pontos turísticos, ‘free walking tours’, sessões de filme, aulas de culinária local, noites de pizza, massa ou churrasco por um preço módico, ‘happy hours’ com desconto nas bebidas e eventos temáticos. O melhor exemplo disso é o jantar típico do Shabat, o dia de descanso semanal no judaísmo, oferecido pelo Abraham Hostel para seus hóspedes todas as semana em Jerusalém (Israel).

Mas se a sua ‘vibe’ é apenas economia, e não contato humano, tenha sempre na mala um bom tampão de ouvidos  para se isolar de ocasionais festas ou grupos mais barulhentos, um tapa-olho para evitar a luz de quem só volta para o quarto de madrugada e um pano grande – como uma canga de praia ou toalha – que você possa pendurar na borda e tapar sua cama.

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Quem tiver orçamento um pouco mais folgado pode escolher quartos com um número menor de pessoas, já que o preço costuma aumentar conforme se reduz a quantidade de hóspedes. O mínimo de um dormitório compartilhado fica entre quatro e seis hóspedes, sendo que o máximo pode chegar a 30 pessoas! Ou você pode mesmo alugar um quarto privado, coisa hoje disponível na grande maioria dos albergues por um preço bem mais baixo do que em um hotel tradicional.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Dicas para escolher hostel – Localização e eventuais decepções

Outra boa notícia sobre se hospedar em um hotel é a excelente localização de muitos deles e sua arquitetura peculiar. Vários albergues funcionam em prédios antigos reformados que já estavam no centro das cidades ou perto dos locais de visitação muito antes que a palavra ‘turista’ chegasse ao dicionário.

Em Edimburgo, o Budget Backpackers ocupa um casarão de três andares do século XIX e está localizado tão próximo da principal atração turística da capital da Escócia – o Castelo de Edimburgo -, que é possível admirá-lo da janela da cozinha. É importante também que o estabelecimento fique próximo de super ou minimercados, lancherias e restaurantes, para que você possa comprar comida com facilidade.

Mas, como tudo tem dois lados, se hospedar em um hostel tem também suas desvantagens. Você pode ter o azar de acabar em um lugar lotado de europeus de 18 anos em férias e loucos para beber e cantar até o amanhecer. Ou de a higiene do local – especialmente do banheiro compartilhado – não ser a ‘Brastemp’ que parecia nas fotos. E aí a derivação natural é que podem aparacer pulgas, moscas e baratas.

Ou de o albergue ficar mal localizado, em uma região perigosa, barulhenta ou longe dos pontos turísticos que você quer conhecer. Muitos não oferecem café da manhã incluído no preço da diária como os hotéis tradicionais, e alguns cobram pelo uso dos lockers (os armários com cadeado onde você guarda suas coisas). Além disso, é muito raro haver mesas, cadeiras ou armários onde você possa estender as roupas ou guardar suas coisas.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Dicas para escolher hostel – Segurança é ponto chave

Você sempre pode ter o azar de compartilhar o quarto com alguém que não cheira muito bem, que conversa em voz alta quando há outras pessoas dormindo, que acende a luz quando chega no meio da noite, que ocupa todo o espaço disponível para deixar as malas, que pendura a toalha molhada na borda da SUA cama, que coloca seus ‘devices’ em todas as tomadas, que quer conversar com você, mesmo quando você não quer etc etc etc.

Por fim, é claro que a segurança também não é a mesma do que se você estivesse sozinho em um quarto privado, e é preciso cuidado para não deixar coisas valiosas à vista. Se o dormitório não tiver locker, ou se você não puder alugar um na recepção, é melhor manter tudo trancado com cadeado dentro da mala, mesmo em países de primeiro mundo. E nunca deixe uma pessoa que não tem a chave entrar no dormitório.

Ao mesmo tempo, hostels são uma mão na roda para mulheres que viajam sozinhas ou em um grupo apenas de mulheres, pois a maioria oferece quartos exclusivamente femininos, onde você se sentirá mais à vontade e segura do que se tivesse que compartilhar o dormitório misto com homens.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Dicas para escolher hostel – Pesquise muito

Entre tantos pontos positivos e negativos, como escolher o hostel certo e evitar cair em uma grande roubada durante suas férias? Através de uma boa pesquisa na internet e pedindo conselhos para quem já foi à mesma cidade ou país. Procurando aleatoriamente na web, você vai encontrar centenas de blogues de viagem que podem lhe aconselhar sobre a melhor localização onde se hospedar, ou onde NÃO ficar de jeito nenhum. Além disso, muitos deles fazem avaliação dos locais onde se hospedaram, dizendo se o hostel X é limpinho mesmo, se o Y tem camas confortáveis, se o Z organiza ‘free walking tours’ etc.

Para ir direto ao ponto, o melhor meio é pesquisar em sites de reserva de hospedagem, como o ‘HostelWorld’ e o ‘Booking’. O primeiro é mais voltado a hostels, pousadas e acomodações econômicas em geral, enquanto no segundo você encontra todo tipo de lugar onde ficar, desde o quarto compartilhado até o resort cinco estrelas. O HostelWorld cobra uma pequena taxa de reserva diretamente do hóspede (US$ 2).

Já o Booking não cobra nada diretamente de você, mas tira do estabelecimento 30% do total da reserva, e alguns repassam esse custo ao consumidor aumentando o preço dos quartos. No geral, ambos são sites de reservas com uma grande variedade de ofertas, bastante confiáveis e com bons canais de atendimento ao consumidor.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Dicas para escolher hostel – Leia avaliações

Ainda antes de efetuar a reserva, verifique alguns itens fundamentais para ter uma boa experiência de hospedagem em um hostel: se tem lockers, se o acesso à internet WiFi é gratuito, se a recepção funciona 24 horas (ou você pode acabar dando com a porta na cara ao chegar fora de horário comercial), se oferece transfer do/até o aeroporto, se o café da manhã está incluído no preço da diária, se há cozinha onde você possa preparar suas próprias refeições, se fica próximo de pontos turísticos etc.

Se o lugar oferecer todos os itens de que você necessita, comece a ler as avaliações deixadas pelos hóspedes no Booking, HostelWorld, TripAdvisor ou qualquer outro site de sua confiança. Elas são as melhores dicas para escolher hostel que você poderá ter. Através delas, você descobre qual o tipo de pessoas que costuma se hospedar lá e do que elas gostaram ou reclamaram.

E vai saber se nesse hostel só tem europeus de 18 anos, se há festas, barulho, se o chuveiro não esquenta, se a cozinha estava suja, se a cama é desconfortável, se a internet realmente funciona, se o café da manhã não é só pão com banana… Afinal, pra falar mal ninguém paga imposto né?

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

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