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Gonçalves (MG)

por Escolha Viajar
Gonçalves
Gonçalves
A vista da Pedra Chanfrada é parcial, mas bonita
Gonçalves
A beleza bucólica domina os atrativos de Gonçalves
Gonçalves
O pôr do sol compensa a difícil subida da Pedra do Forno
Gonçalves
Em Gonçalves, até o 'flanelinha' é do campo
Gonçalves
A Serra da Mantiqueira vista da Pedra do Forno
Gonçalves
A Cachoeira do Cruzeiro reluz em campo aberto
Gonçalves
As estradas de terra que levam aos bairros oferecem belas vistas
Gonçalves
As serras de Minas são terras férteis para as araucárias
Gonçalves
A Cachoeira das Andorinhas é a mais bela da região
Gonçalves
Pedra Chanfrada vista do chão

CLIMA: os verões em Gonçalves são chuvosos, enquanto as temperaturas ficam próximas dos 25°C. Já as noites podem ser bem frias, por se tratar de uma região serrana. No inverno, chove pouco e os dias são mais ensolarados, o que ajuda a elevar as temperaturas para cima da casa dos 15ºC. Mas, quando o sol baixa no horizonte, os termômetros podem despencar a até -7ºC. Além disso, a formação de geadas é um fenômeno frequente.

COMO CHEGAR: de São Paulo, o acesso pode ser feito pela Carvalho Pinto (240 km). É preciso pegar a Ayrton Sena, sentido Campos do Jordão, e, no meio da Serra (Rodovia Floriano Pinheiro), sair sentido Sul de Minas. Você passará por Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí e a próxima cidade será Gonçalves. Da estrada estadual até o centro de Gonçalves serão 13 km (asfalto). Já pela Fernão Dias são 182 km, sendo que é preciso entrar em Cambuí, seguir 5 km até Córrego do Bom Jesus e andar mais 22 km de estrada de terra com subidas íngremes. De Belo Horizonte pode-se ir pela Fernão Dias, sentido São Paulo, e entrar na cidade de Cambuí (conversão à direita). São 5 km (asfalto) até Córrego do Bom Jesus. Contorne a praça da igreja e, à frente, são mais 25 km de terra até Gonçalves com pouca sinalização. É possível ainda ir pela Fernão Dias até o trevo de Pouso Alegre e pegar a estrada para Itajubá, mais à frente entrar para Cachoeira de Minas e seguir até Paraisópolis. São mais 10 km até o acesso para Gonçalves e outros 13 km em asfalto novo e bem sinalizado até a cidade. Do Rio de Janeiro são 370 km até Gonçalves. É preciso pegar a Dutra até a altura de Taubaté, seguindo em direção a Campos do Jordão. A partir daí basta seguir o mesmo percurso descrito para São Paulo. Não há ônibus direto do Rio de Janeiro ou São Paulo para Gonçalves. Para quem vem das capitais em transporte coletivo, é necessário chegar primeiramente na cidade de Cambuí (30 km) ou Paraisópolis (23 km), onde o ônibus que faz a linha de Itajubá para.

HOSPEDAGEM: localizada bem na entrada da pequena cidade, a charmosa Vila Khepri oferece uma boa vantagem econômica sobre suas concorrentes porque não está em meio às montanhas. Nós acabamos achando isso uma grande vantagem, pois depois de tomar algumas cervejas nos bares locais, seria loucura voltar de carro pelas estradas de terra sem iluminação alguma. Além disso, as acomodações são confortáveis (em chalés) e o café da manhã no jardim, uma delícia.

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COMO SE LOCOMOVER:
Transporte público – há ônibus que levam para a zona rural da cidade, mas não chegamos a ver nenhum durante o fim de semana. Então imagino que sejam escassos.
Carro – é o melhor meio disparadamente, já que as atrações da cidade estão todas na zona rural. Mas não há onde alugar um na cidade.
Táxi – há um ponto logo na entrada do centro da cidade, mas como os passeios são rurais, só recomendo em caso de necessidade.
A pé – apenas para circular pelo minúsculo centro urbano da cidade ou se houver disposição para fazer longas caminhadas até as atrações mais próximas.

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ROTEIRO:

Dia 1 – sábado, 27/07/2013

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Depois de um gostoso café da manhã no jardim da pousada, começamos a desbravar Gonçalves pela Cachoeira das Sete Quedas. A cidade é muito pequena, apenas 4,5 mil habitantes, mas está investindo no turismo e os pontos turísticos estão bem sinalizados a partir do centro. Assim guiados, pegamos a estrada de chão até o deck de madeira de onde se vê a cascata. É preciso pagar entrada, pois ela se encontra em propriedade particular – assim como a maioria dos pontos turísticos locais. As trilhas levam até a parte de baixo da queda, à parte superior e a ligam às Cachoeiras do Retiro e Cruzeiro. A primeira é pequena e não chega a constituir um atrativo, mas a segunda é uma bela cachoeira em pleno campo aberto, sendo possível sentar para curtir o calorzinho do sol de inverno. Ficamos um bom tempo ali curtindo a vista e molhando os pés na água gelada. A segunda parada foi a Pedra Chanfrada, que fica mais adiante na mesma estrada. Uma das mais visitadas da região, ela oferece aos visitantes uma das melhores comidas mineiras que já provei no restaurante nomeado sugestivamente como Ao Pé da Pedra.

A Cachoeira do Cruzeiro reluz em campo aberto

A Cachoeira do Cruzeiro reluz em campo aberto

Tanto que não resistimos ao cheirinho que saía pela chaminé e acabamos fazendo algo nada recomendado: almoçamos antes de fazer a subida. Percorrer os 40 minutos de trilha íngreme com o estômago cheio, o que dificultou bastante as coisas, mas entre mortos e feridos salvaram-se todos. O alto da pedra não é um cume, mas uma floresta fechada de pinheiros, o que acaba por tornar a vista da Serra da Mantiqueira apenas parcial, embora ainda bonita. De volta à cidade, retomamos o tour gastronômico, dessa vez no bar Janela Com Tremela. Único que fica aberto até mais tarde na cidade e um dos poucos que aceita cartão, o lugar tem aquecedores potentes, cardápio caipira com toques gourmet e muitas variedade de cervejas, cachaças e vinhos. Mas me apaixonei pelo lugar perdidamente mesmo depois do mousse de doce de leite!

A vista da Pedra Chanfrada é parcial, mas bonita

A vista da Pedra Chanfrada é parcial, mas bonita

Dia 2 – domingo, 28/07/2013

O segundo dia em Gonçalves começou para o lado oposto do anterior, em direção à Cachoeira das Andorinhas. É preciso abandonar o carro em meio à estrada de chão e atravessar um pasto para chegar nela, mas é muito bonita e compensa o pequeno esforço. A piscina natural é gigantesca e deve atrair muita gente no verão, mas apenas molhamos a pontinha do pé porque o inverno deixa a água numa temperatura nada agradável. Seguindo pela mesma estrada – que descortina lindas paisagens rurais – chegamos até a Cachoeira dos Henriques. Além de ser pequena, o local estava sujo de despachos e não gastamos muito tempo ali. Voltamos ao centro para comprar produtos típicos mineiros e descobrimos duas lojinhas logo na entrada que, além de vender os queijos, linguiças e outras iguarias, ainda picam para você comer sentado no balcão acompanhado de ótimas cervejas. Abastecidos de comida mineira e uma bem-vinda Paulaner, seguimos novamente pela estrada que havíamos pego no sábado, desta vez para passar a Pedra Chanfrada e chegar à do Forno. No caminho, paramos para conhecer a Cachoeira mais visitada da cidade: a do Simão. Embora menor que as outras, o local é bonito e de fácil acesso para os banhistas.

A Cachoeira das Andorinhas é a mais bela da região

A Cachoeira das Andorinhas é a mais bela da região

Já no Forno, achamos melhor passar reto pelo restaurante na base para evitar outra subida indigesta e pegamos de cara a trilha de 1 hora até o topo – também é preciso pagar para entrar. O trecho final assusta, já que para subir na pedra é preciso passar por alguns ganchos de metal encravados na rocha e de aparência pouco confiável. Engolindo o medo, subimos. E a vista compensou todos os temores. O céu estava claríssimo e foi possível enxergar desde a imponente Pedra do Baú até Campo do Jordão reluzindo ao sol do fim de tarde. O pôr do sol foi lindo, mas não nos demos conta de que a luminosidade sumiria rapidamente no inverno. Passamos pelo último trecho totalmente no escuro e quase nos perdemos em um trecho que o caminho havia desaparecido por ter sido pisoteado por vacas furiosas. Mas enfim achamos o carro e pudemos voltar para… o Janela com Tremela! Batatas doces com molho apimentado e mandioca gratinada com carne de sol e queijo meia cura depois, nos despedimos de Gonçalves encantados.

A Serra da Mantiqueira vista da Pedra do Forno

A Serra da Mantiqueira vista da Pedra do Forno

 

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