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O que fazer no Jalapão: 15 atrações que você não pode perder

O Fervedouro Bela Vista é o maior e mais bonito do Jalapão

Fervedouro Bela Vista - O Fervedouro Bela Vista é o maior, mais bonito e mais famoso dos fervedouros do Jalapão. Fervedouros são nascentes de água que brotam da areia e formam piscinas naturais de tamanhos e cores diferentes. Quando você fica sobre a saída de água, não afunda. Mas o banho é frio, ao contrário do que o nome faz parecer. O 'ferver' vem das bolhas que saem da areia e fazem a água parecer em ebulição. Ele está localizado a apenas 3 quilômetros de São Félix pela TO-110.

Vai viajar e não tem ideia de o que fazer no Jalapão??? Saiba que esta região do estado do Tocantins é uma mina de ouro de atrações turísticas naturais! Você gosta de rio? Tem! Gosta de cachoeira? Tem! Gosta de lagoa? Tem! Gosta de formações rochosas? Tem! Gosta de nascentes de água que parecem piscinas? Tem, são os famosos fervedouros! Tudo isso em meio à belíssima paisagem árida do cerrado, com suas frutas, animais e flores típicos.

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Se você buscar no Google, provavelmente vai encontrar o Parque Estadual do Jalapão como primeiro resultado. Mas a região abriga atrações que estão muito além dos limites do parque e se espalham por três cidades: Mateiros, São Félix do Jalapão e Ponte Alta do Tocantins. Os três locais são usados como base pelos turistas que querem conhecer tudo de imperdível o que fazer no Jalapão. E, para facilitar a sua vida, vamos listar abaixo as 15 atrações que você não pode perder por lá.

O que fazer no Jalapão 1 – Fervedouro Bela Vista

O Fervedouro Bela Vista é o maior, mais bonito e mais famoso dos fervedouros do Jalapão. Fervedouros são nascentes de água que brotam da areia e formam piscinas naturais de tamanhos e cores diferentes. Quando você fica sobre a saída de água, não afunda. Mas o banho é frio, ao contrário do que o nome faz parecer. O ‘ferver’ vem das bolhas que saem da areia e fazem a água parecer em ebulição. Ele está localizado a apenas 3 quilômetros de São Félix pela TO-110.

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A estrada é de terra e em mau estado de conservação, como todas as da região. Mas, como fica bem próximo da cidade, é possível visitar em veículo próprio (note que não se circula pelo Jalapão em carro comum, apenas 4×4). A propriedade que abriga o fervedouro dispõe também de restaurante para almoço e jantar, camping e até uma pousada para quem quiser passar a noite lá. A grande vantagem é que os hóspedes podem tomar banho no fervedouro depois do entardecer!

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O Fervedouro Bela Vista não tem esse nome à toa. Você chega até ele através de uma passarela de madeira e, em meio às árvores e buritis, avista uma piscina natural de cerca de 15 metros de diâmetro com água verde, cristalina e areia branca e fofa no fundo. A capacidade máxima é de 10 pessoas por vez e o custo é de R$ 15. Cada grupo pode ficar na piscina por 20 minutos. Para mais informações do Bela Vista, acesse o site aqui. Hospedagem boa e barata em São Félix? Veja aqui!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 2 – Cachoeira do Formiga

A Cachoeira do Formiga é não só a mais bonita do Jalapão como também uma das mais impressionantes do Brasil. Embora a queda d’água seja baixinha, ela forma um grande poço de água cuja cor é tão linda que a gente não consegue decidir se é verde esmeralda ou azul fluorescente. O local é excelente para banho. Quem não quiser encarar a força da ‘hidromassagem’ da cachoeira pode aproveitar as piscinas naturais que se formam poucos metros adiante no Rio Formiga.

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A água é muito transparente e, mesmo no ponto mais profundo, é possível avistar a areia calcária branca e fina. A vegetação ao redor da cachoeira está preservada é é exuberante, com palmeiras e muitas árvores. O cenário todo é agradável e muito bonito, pode-se passar um dia inteiro lá. O ingresso custa R$ 20. A propriedade oferece aos visitantes espaço para camping (R$ 30) e um restaurante simples, onde é possível encomendar almoço de comida caseira e comprar bebidas.

A Cachoeira do Formiga fica a 33 quilômetros de Mateiros, pela rodovia TO-110 em direção a São Félix. Todas as estradas da região são de terra ou areia, em mau estado de conservação e sem sinalização. Por isso, é melhor que você faça esse passeio com uma agência. Nós fomos com a Buriti Adventure e recomendamos muito o serviço (acesse o site aqui). Se preferir ir de carro, contrate um motorista local. Note que não se circula pelo Jalapão sem 4×4 – faça sua cotação de aluguel aqui!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 3 – Dunas do Jalapão

As dunas do Parque Estadual do Jalapão são o grande cartão-postal que colocou essa região no mapa do turismo brasileiro. Trata-se da única formação de dunas dentro do cerrado e dá ao lugar uma cara de oásis no meio do deserto. As dunas surgiram a partir da erosão das serras rochosas da região em conjunto com a ação do vento. Sua altitude varia de 200 a 400 metros e, lá do alto, se descortina a bela paisagem de areias que refletem a luz dourada do sol.

Das dunas também se pode avistar a Serra do Espírito Santo, veredas de capim dourado, lagos, rios, buritis e o verde da vegetação rasteira típica. O grande momento para visita é a hora do pôr do sol, quando o astro-rei faz sua mágica e deixa tudo ainda mais vermelho e colorido. Os tours chegam ao local por volta das 16h30, por que antes é absolutamente impossível pisar na areia fervente. O parque fecha exatamente depois que o sol desaparece no horizonte.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O local é devidamente fiscalizado, coisa rara nas áreas de preservação do Brasil, e os funcionários tocam todo mundo embora lá de cima sem choro nem vela.  Eles também ficam de olho em quem tenta pisar fora da linha que proíbe o acesso ao paredão das dunas. Essa limitação foi necessária por que a areia estava cedendo com o peso dos turistas lá em cima. Agora, chega-se ao topo do paredão por uma trilha lateral. O acesso ao parque é gratuito.

Para chegar até ele, percorre-se cerca de 50 quilômetros desde a cidade de Mateiros pela TO-255. Dentro do parque, há pelo menos uma dúzia de trilhas de areia para chegar ao estacionamento. Não há qualquer forma de sinalização e as estradas são tão ruins que não é raro que até carros das agências de turismo fiquem atolados. Além disso, não há sinal de celular ou GPS. Por isso, de forma alguma, tente fazer esse passeio por conta própria. Contrate um tour ou motorista!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 4 – Fervedouro do Ceiça

O Fervedouro do Ceiça foi o primeiro a virar atrativo turístico no Jalapão. Até hoje, o acesso à piscina natural é controlada pelo próprio Ceiça. A fonte de águas azuis claras é cercado por bananeiras e densa vegetação nativa. A fonte é forte e empurra você para cima com facilidade. Como o terreno é frágil, o acesso ao atrativo é limitado a no máximo seis pessoas por vez. O tempo de permanência nas águas é de 20 minutos. O custo da entrada é de R$ 20.

Neste fervedouro não há qualquer estrutura de alimentação ou lazer, apenas um galpão de madeira com bancos onde os visitantes podem aguardar a sua vez de mergulhar. Ele abre todos os dias, das 6h às 18h. O Fervedouro do Ceiça está localizado a 25 quilômetros de Mateiros pela TO-110. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 5 – Pedra Furada

Este é outro pôr do sol que vai marcar a sua passagem pelo Jalapão. O Morro da Pedra Furada é um gigantesco conjunto de blocos de arenito de cor vermelho intensa e que foi esculpido pelos ventos há milhões de anos. Quando você o admira de longe, ele lembra a forma de um elefante. De perto, a grande atração são os dois buracos que se abriram nas paredes de pedra e que servem de moldura para a paisagem do cerrado que se descortina por todos os lados.

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O primeiro buraco é o maior e de fácil acesso. O segundo exige uma pequena caminhada até o outro lado da rocha e cuidado com os ninhos de abelha típicos da região na hora da subida. É nesse segundo buraco que a magia do pôr do sol acontece, deixando as pedras ainda mais impressionantemente vermelhas. Do topo da Pedra Furada se avista o Morro Solto, um paredão rochoso arredondado perdido no meio do nada.

O Morro da Pedra Furada fica a 35 quilômetros do centro de Ponte Alta pela estrada para Rio da Conceição (aproveite e confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata na cidade). A entrada é gratuita. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS. Deixamos uma sugestão de agência sensacional para você lá no item 2 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 6 – Cachoeira das Araras

A Cachoeira das Araras costuma ser a atração de despedida de quem visita o Jalapão. Isso por que ela fica a 18 quilômetros da cidade de São Félix pela TO-030, que é a estrada que se pega para voltar a Palmas (confira aqui nossa sugestão de hospedagem na capital). A parada normalmente inclui um delicioso almoço caseiro no restaurante local e parada para banho. A queda d’água não é nem tão  alta (cinco metros) e nem tão linda depois de tudo o que se viu na região.

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Mas o banho serve para refrescar e para dar aquela última admirada na vegetação exuberante do cerrado. O poço para banho é rasinho e permite o acesso até a parte de trás da cachoeira. A entrada na cachoeira + almoço sai por R$ 35. Não foi possível descobrir o preço para quem quiser apenas visitar a queda d’água. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 7 – Fervedouro Encontro das Águas

O Fervedouro Encontro das Águas pode não ser o maior ou mais bonito do Jalapão, mas certamente é o mais forte! A nascente tem alta pressão e é muito difícil afundar mesmo com outra pessoa empurrando você para baixo. Por isso, a visita é diversão garantida! Além disso, o fundo da piscina natural é de areia clara e bem fininha e as águas, muito transparentes. O fervedouro é bem pequeno e cercado de palmeiras.

A capacidade é de apenas quatro pessoas por vez. A entrada custa R$ 15. Não há infraestrutura de restaurante ou hospedagem no local, apenas a passarela de madeira para acesso à piscina. Mas este fervedouro tem um bônus. A poucos metros de distância da nascente, você pode se banhar no encontro das águas do Rio Formiga (aquele da cachoeira) com o Rio Formiga. Dá para ver claramente onde as águas de cores bem diferentes se misturam.

O Encontro está localizado próximo da Cachoeira do Formiga e do Fervedouro do Ceiça, a 36 quilômetros de Mateiros pela TO-110 (aproveite e confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata na cidade). Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS. Deixamos uma sugestão de agência sensacional para você lá no item 2 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 8 – Cachoeira do Rio Soninho

A Cachoeira do Rio Soninho é uma forte queda, com cerca de 30 metros de altura, que oferece aos turistas uma das visões mais bonitas do Jalapão. A água do Rio Soninho escorre em grande volume primeiro por uma queda d’água, depois por meio de uma fenda e de um buraco nas rochas onde se forma um belo arco-íris. O local não é próprio para banho devido à força da água e da altura da fenda até o rio, mas é absolutamente espetacular para fotos!

Depois de admirar a beleza da cachoeira, você poderá tomar banho em outro ponto a poucos metros de caminhada. Logo abaixo da Ponte do Rio Soninho, um grande platô de pedra forma uma série de pequenas quedas d’água e piscinas naturais que fazem a alegria dos turistas em meio ao calor tórrido da região. É possível fazer uma hidromassagem natural nas costas ou ainda subir um pouco o rio pela trilha lateral e depois descer boiando.

O acesso à Cachoeira do Rio Soninho é feito pela estrada para Rio da Conceição, a mesma que leva à Pedra Furada. São mais de 80 quilômetros de distância desde Ponte Alta do Tocantins. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS. Deixamos uma sugestão de agência sensacional para você lá no item 2 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 9 – Cânion do Sussuapara

O Cânion do Sussuapara não é nem de longe algo que você espera ver em meio à paisagem árida do cerrado do Tocantins. Em meio a uma vereda, abriu-se uma fenda estreita de cerca de 12 metros de profundidade por onde se chega através de uma escada de madeira. A água desce pelos paredões úmidos e cobertos de samambaias, musgos e vegetação típica. No fim do pequeno cânion, há uma queda d’água com poço para banho.

A entrada custa R$ 20. O Sussuapara está localizado a 12 km de Ponte Alta pela TO-255. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS. Mas, como ele fica bem próximo da cidade, é possível visitar em veículo próprio. Note que não se circula pelo Jalapão sem 4×4 – faça sua cotação de aluguel aqui!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 10 – Fervedouro do Rio Sono

O Fervedouro do Sono tem uma piscina natural que não é nem grande nem pequena, preenchida por água azul leitosa e emoldurado por densa vegetação nativa e um imenso buriti. O acesso à água é feito por uma plataforma de madeira. O fervedouro tem capacidade para seis pessoas de uma vez e o custo da entrada é de R$ 15. O local oferece também aos visitantes um restaurante de comida caseira e redário convidativo para um cochilo pós-almoço.

A refeição custa R$ 35, mas não almoçamos lá, optando por passar mais tempo na Cachoeira do Formiga. Ela está localizada próxima na mesma estrada, assim como o Fervedouro do Ceiça e o Fervedouro do Encontro das Águas. O acesso é feito pela TO-110, a 22 quilômetros de Mateiros. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 11 – Cachoeira da Fumaça

A Cachoeira da Fumaça fica bem próxima da Cachoeira do Rio Soninho e, como sua vizinha, é um local apenas para se admirar, não para tomar banho. Seu nome tem origem na névoa provocada pela queda das águas, parecendo uma nuvem de fumaça que pode ser vista desde a estrada. Por um pequeno mirante em meio às árvores, é possível admirar o Rio balsas descendo em grande volume pela queda de cerca de 40 metros de altura.

Quem quiser admirar a cachoeira de baixo para cima pode continuar descendo pela trilha depois do mirante, que vai dar na beira da água. Mas atenção! Por motivos de segurança, não é permitido nadar no local nem chegar perto da cachoeira. O acesso à Cachoeira da Fumaça é feito pela estrada para Rio da Conceição, a mesma que leva à Pedra Furada e à Cachoeira do Rio Soninho. São mais de 90 quilômetros de distância desde Ponte Alta do Tocantins.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 12 – Fervedouro do Buritizinho

Embora seja bem pequenino, o Fervedouro do Buritizinho foi uma adorável surpresa que o Jalapão nos proporcionou. Chegamos no fim da tarde e já não havia mais ninguém no local, então o tivemos todo para nós. Chega-se à piscina natural por uma trilha à beira do Rio Formiga e uma passarela de madeira. No fim de um túnel verde de bananeiras, você enxerga a nascente em forma de gota e de águas azuis intensas e cristalinas. É lindo demais!

O poço é fundo e não dá pé na área onde brota a água, então você não vai sentir a pressão e flutuar como em outros fervedouros. Mas o visual do Buritizinho com certeza vale a visita. A capacidade da piscina natural é de até seis pessoas por vez e o custo é de R$ 15. Você também pode tomar banho na prainha do rio, pular do balanço preso à árvore e descer pelas águas de boia (custo extra de R$ 10).

A propriedade também dispõe de um restaurante de comida caseira com almoço a R$ 35. O acesso ao Fervedouro do Buritizinho é feito pela TO-110, a 30 quilômetros de Mateiros. Ele fica bem próximo da Cachoeira do Formiga e dos fervedouros do Ceiça, do Rio Sono e do Encontro das Águas. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas de terra ou areia muito ruins, sem sinalização e sem sinal de celular/GPS.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 13 – Cachoeira da Velha

A Cachoeira da velha está localizada dentro do Parque Estadual do Jalapão e é a maior da região. As águas cristalinas do Rio Novo se projetam com muita força e volume pelas duas quedas d’água em formato de ferradura com cerca de 100 metros de largura e 15 de altura. Você pode admirar toda sua grandiosidade de duas formas. A primeira e mais prática e pela passarela de madeira e mirante construídos na beira do rio.

São dois níveis de visão, de cima e de baixo da queda d’água. O banho não é permitido por causa da força da água. Mas os turistas que visitam o local apenas pela plataforma enxergam somente uma das ferraduras em sua totalidade. Para ver a ferradura de trás, é preciso encarar a água fria e fazer um rafting que chega aos pés do véu. A gente não curte muito isso de tomar banho gelado, mas o Melhores Destinos relata como foi a experiência deles aqui.

O rafting na Cachoeira da Velha precisa ser agendado com a agência Novaventura, única a operar no Jalapão. O custo é de R$ 200. Para mais informações, acesse o site da empresa aqui. O passeio costuma terminar com um almoço na Prainha do Rio Novo, cerca de 10 minutos adiante da cachoeira. Para chegar até ela, o acesso pode ser feito por Ponte Alta via TO-50 e TO-255 (100 quilômetros de distância), ou por Mateiros via TO-255 (120 quilômetros de distância).

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 14 – Lagoa do Japonês

A Lagoa do Japonês não está presente em todos os roteiros pelo Jalapão porque ela não fica exatamente no Jalapão, hehe. Ela está localizada na cidade de Pindorama, a mais de 90 quilômetros de Ponte Alta. A primeira parte do trajeto, até Pindorama pela TO-130, é razoavelmente tranquila. São 57 quilômetros de estrada de terra em condições razoáveis e com alguma sinalização. O bicho pega mesmo é de Pindorama até a lagoa.

São 35 quilômetros de estrada de terra e areia em péssimo estado, sem sinalização e sem sinal de celular ou GPS. A viagem dura 2 horas no total. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista. No caminho até a Lagoa do Japonês, é tradição parar no restaurante da Dona Minervina para o almoço. Comida caseira farta e deliciosa feita no fogão a lenha. Quem estiver viajando por conta própria precisa reservar a refeição com antecedência pelo (63) 99959-5400.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Quando chegar à lagoa, você vai entender por que tanta distância vale a pena. Trata-se de uma piscina natural grande, com dois acessos por decks e escadas de madeira. Na parte inicial da lagoa, as águas são esverdeadas e cristalinas. Na medida em que for indo mais para a direita, elas ficam de uma cor azul fluorescente. É muito lindo de ver, mas nem tão gostoso de nadar. Há peixinhos que ficam beliscando você o tempo todo, a ponto de tirar sangue.

Se você tiver camiseta ou traje completo de mergulho, leve. Se não, é quase insuportável ficar na água. E você vai querer ficar, por que é ótimo fazer snorkel em uma lagoa tão cristalina! Além disso, existe uma gruta na extremidade direita que vale a visita e rende boas fotos. Quem não quiser/puder arriscar ir a nado pode alugar um barquinho que faz o trajeto até a gruta por R$ 10. Também é bom usar sapatilhas de mergulho, pois as pedras da lagoa são pontiagudas.

Além da embarcação, a propriedade oferece também aos visitantes área de camping e restaurante. A entrada na lagoa custa R$ 25 e está limitada a 100 pessoas por dia para manter a natureza local preservada. Se você for viajar na alta temporada de férias ou feriadões, é melhor fazer reserva pelo (63) 99240-8085. Não é cobrado nada extra pela noite no camping. O almoço custa R$ 25. É possível alugar coletes ou macarrão para flutuar nas águas (R$ 10) e óculos de mergulho (R$ 15).

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer no Jalapão 15 – Fervedouro dos Buritis

O Fervedouro dos Buritis foi o que menos nos encantou, mas não quer dizer que não deva estar na sua lista de o que fazer no Jalapão. A piscina natural não é nem grande nem pequena, cercada por grandiosos buritis que dão nome ao lugar. As águas são azuis e cristalinas, mas a nascente não tem pressão para fazer com que a gente flutue. O acesso é feito por uma escada de madeira. A capacidade máxima é de 10 pessoas por vez e o custo é de R$ 15 por visitante.

O Fervedouro dos Buritis oferece ainda aos visitantes um restaurante de comida caseira que serve almoço e também funciona como bar. Para chegar até ele, é preciso pegar a TO-110 e dirigir 19 quilômetros desde Mateiros. Essa é a mesma estrada que leva à Cachoeira do Formiga e aos fervedouros do Ceiça, Buritizinho, do Rio Sono e do Encontro das Águas. Novamente, recomendamos fazer o passeio com agência ou motorista pois o acesso é por estradas muito ruins.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve no Jalapão (TO) em setembro de 2018 *** 

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