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Confira 10 dicas da Nova Zelândia que você precisa saber antes de viajar

Dicas da Nova Zelândia que você precisa saber antes de viajar

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

A primeira das dicas da Nova Zelândia que você precisa saber é que, apesar da distância que a separa do Brasil, é muito, muito fácil, viajar por este incrível país da Oceania. Não importa qual seja o roteiro de viagem que você escolher, sempre há um ônibus que te leve por ele. Todas as cidades turísticas, mesmo as mais pequenas, têm centros de informações que podem te ajudar a fazer quase tudo: reservar hospedagem, comprar passagens, dar mapas, orientações, dicas, indicar tours etc. A rede de hostels, com camas a precinhos camaradas e excelente qualidade, é extensa.

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Mas existem algumas grandes diferenças com relação ao Brasil, por isso é importante conferir algumas dicas da Nova Zelândia antes de viajar. Ao contrário das nossas terras tupiniquins, onde o avião é o principal meio de transporte turístico, você não tem a menor necessidade de voar na Nova Zelândia. Além disso, é um país pequeno, seguro e ordeiro, onde você dificilmente verá bares lotados e barulhentos e onde dificilmente precisará se preocupar em olhar por cima do ombro ao caminhar por uma rua deserta, mesmo que seja tarde da noite e sozinho.

Confira estas e outras dicas da Nova Zelândia que você precisa saber antes de viajar:

Dicas da Nova Zelândia – Esqueça o avião

Não existe a menor necessidade de se deslocar de avião pela Nova Zelândia, a não ser que você esteja com MUITA pressa (e nesse caso nem recomendamos que você viaje para lá). As melhores maneiras de conhecer o país são de veículo alugado ou de ônibus. Só assim você poderá observar a magnífica paisagem do país pela janela e parar onde der na telha para tirar fotos.

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O modo de viagem mais popular entre os locais é alugar uma campervan ou trailer e se jogar na estrada. Há campings e locais devidamente equipados para passar a noite em todo canto do país. Mas nada impede que você prefira fazer o trajeto de carro ou motocicleta. As estradas da Nova Zelândia são boas e bem sinalizadas, além de as distâncias entre as cidades turísticas não serem muito grandes. Só não estranhe encontrar rebanhos de ovelhas parando as rodovias, hehe.

Quem não quer dirigir ou não tem orçamento para alugar um veículo pode percorrer o país de ônibus. Pelo menos quatro grandes empresas oferecem passes que valem por um determinado número de dias, por quantidade de viagens ou por uma rota pré-estabelecida. Não são ônibus de linhas, mas turísticos, sendo que alguns oferecem o simples transporte – como o NakedBus – e outros são verdadeiros tours, com direito a motorista dando explicações e parando pelo caminho para tirar fotos – como o InterCity.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Aproveite a hospedagem barata

Sendo pequena, segura, limpa e organizada, é muito fácil encontrar acomodações de qualidade onde se hospedar na Nova Zelândia por um precinho camarada. É claro que a modalidade de menor custo são os quartos compartilhados de hostel. Mesmo que você não seja fã da ideia, saiba que este é um dos melhores países do mundo para dividir seu espaço com outros viajantes. Os motivos?

Sendo um lugar onde as atrações turísticas são quase todas relacionadas à natureza e que envolvem atividade física, a maioria das pessoas que viaja para lá entra no ritmo local de dormir e acordar muito cedo, dispensando as bebedeiras e baladas. É  muito difícil se deparar com bagunça ou barulho nos dormitórios, mesmo quando há mais de 10 pessoas neles. Assim como o país em geral, a maioria dos hostels é muito limpo e organizado, sem qualquer problema de segurança. Colabora com isso o fato de vários deles restringirem a entrada e consumo de bebida alcoólica.

Mas é claro que a motivação maior é a financeira. Enquanto um quarto privado dificilmente sai por menos de US$ 50 no país, uma cama em dormitório compartilhado pode ter preços tão baixos como US$ 13. E não estamos falando de acomodações pé de chinelo, mas de hostels com boas avaliações em sites de reservas – com o ‘Booking’ e o ‘HostelWorld’ – e muito bem localizados. Vai topar a ideia de ficar em um albergue? Então confira aqui sugestões de onde se hospedar na Nova Zelândia.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Prepare-se para caminhar muito

Percorrer trilhas é uma das atividades favoritas dos neozelandeses e, consequentemente, uma das principais atrações oferecidas aos turistas que visitam o país. Entre as mais famosas e procuradas pelos viajantes estão a ‘Tongariro Alpine Crossing’, que percorre 19,4 quilômetros no parque nacional do mesmo nome; a ‘Cathedral Cove Walk’ de modestos 2,5 quilômetros que levam até a praia de Cathedral Cove (saiba aqui como visitar);  e a gigantesca ‘Abel Tasman Coast Track’, com nada menos do que 60 quilômetros que cobrem toda a extensão do parque do mesmo nome.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Prepare-se para gastar muito

Devido ao grande número de deslocamentos, atrações naturais e atividades esportivas, a Nova Zelândia não é um país barato de se visitar. Além disso, a moeda local – o dólar neozelandês – custa caro para quem recebe em real, sendo que R$ 1 = NZD 0,45. Por isso, prepare-se para gastar entre US$ 70 e US$ 100 por dia em uma viagem até lá. Isso se apertar bem o cinto e fizer muita economia, mas sem abrir mão de visitar as principais atrações turísticas do país (confira aqui o relato completo de quanto custa viajar para Nova Zelândia).

Embora seja possível encontrar hospedagem e transporte de ônibus por preços camaradas, como mencionamos acima, alimentação e passeios são os fatores que vão inflacionar os custos da sua viagem à Nova Zelândia. Uma noitada em um pub de Auckland com um prato de petiscos e dois pints de cerveja artesanal sai por, no mínimo, US$ 31 para duas pessoas. Um tour de helicóptero para conhecer a Geleira Franz Josef – que não é acessível a pé – sai por dolorosos US$ 227,45. O passeio de apenas 45 minutos pela Glowworm Cave, a caverna de vermes brilhantes mais famosa de Waitomo, custa US$ 35,40.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Viaje no verão

Se você procurar na internet, provavelmente vai ler por aí que a Nova Zelândia é um país cujo clima é agradável para fazer turismo o ano todo. Mas não é bem assim… Estamos falando de um lugar em que 99% das atrações são naturais e ao ar livre e que, portanto, são muito melhores de se conhecer com temperaturas agradáveis e céu azul. Por isso, de longe, o verão é a melhor época para viajar para a Nova Zelândia. Principalmente se você quiser curtir algumas das belas praias do país.

A estação mais quente do ano segue o mesmo calendário do Brasil, de dezembro a fevereiro, sendo que os dias de sol firmam mesmo depois do Natal. Na Ilha Norte, que é mais quente pela posição geográfica, as temperaturas oscilam entre 14ºC à noite e 28ºC durante o dia. Já na Ilha Sul, os termômetros podem cair abaixo de 10ºC durante a madrugada, subindo para a casa dos 25ºC ao longo do dia. Quem se aventurar pelas áreas de montanha, como o Parque Nacional Tongariro, pode enfrentar tempo ruim e temperaturas negativas mesmo durante o verão.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Não deixe de provar as cervejas

A Nova Zelândia foi colonizada pelos britânicos, um povo apreciador de boas cervejas. Por isso não é de espantar que o país seja um excelente produtor de loiras geladas, embora o mesmo não aconteça na vizinha e também britânica Austrália. Entre as industriais, destaque para a Monteights, que sai por US$ 1,50 nos supermercados. Já as artesanais engarrafadas são lideradas pela Tuatara, que custa US$ 4,50 nos pubs.

Aliás, se você é um apreciador de cervejas, não deixe de visitar dois pubs de Auckland. No Vulture’s Lane, você pode desfrutar de uma gama de 22 torneiras fixas e sazonais de tirar o chapéu, além das engarrafadas. Já o Brothers Beer chegou a receber menções como um dos melhores lugares do mundo para se beber cerveja artesanal. Além das 18 torneiras de produção própria, os ‘brothers’ ainda oferecem prateleiras e mais prateleiras lotadas de garrafas de maid de 200 cervejas artesanais do mundo todo.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Tudo começa (e acaba) muito cedo

Como em todo país onde o frio intenso predomina a maior parte do ano, tudo na Nova Zelândia começa e acaba muito cedo, de forma a aproveitar ao máximo as horas do dia em que o astro rei está brilhando nos céus. A maioria dos tours parte antes das 8h30, janta-se por volta das 19h e, às 22h, os bares fecham. Além disso, sendo um lugar onde as atrações turísticas são quase todas relacionadas à natureza e que envolvem atividade física, o melhor para quem viaja para lá é aderir ao ritmo, dispensando as bebedeiras e baladas.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Reserve ao menos 20 dias de viagem

A Nova Zelândia é um país pequeno, formado por duas ilhas que somam uma área de 270.000 quilômetros quadrados. Portanto, parece um paradoxo dizer que sua diversidade de paisagens e atrações é tão grande que é difícil para o turista traçar um roteiro de viagem por lá que dure menos de 20 dias. Mas é, principalmente se você aderir aos deslocamentos de ônibus, que barateiam bastante o custo da viagem.

Na Ilha Norte estão a modernidade da cosmopolita cidade de Auckland, as fascinantes cavernas de vermes brilhantes de Waitomo, a surreal paisagem lunar de Rotorua, a enormidade do lago Taupo, a beleza inusitada das praias rochosas da península de Coromandel, Bay of Island, Hobbiton (a cidade cenográfica de O Senhor dos Anéis), a capital Wellington etc etc etc.

Na Ilha Sul, a natureza se agiganta com o fiorde de Milford Sound, as cores inacreditáveis do mar do parque Abel Tasman, o show das baleias de Kaikoura, as geleiras Franz Joseph e Fox, o agito jovem de Queenstown, além de inúmeras montanhas nevadas – como o imponente Mount Cook -, vulcões, rios, lagos e cachoeiras que podem ser vistos pelo caminho.

Isso sem contar que estamos falando de um país localizado a pelo menos 18 horas e meia de voo do Brasil. Portanto, se você tiver menos de 15 dias para visitar o país, nem recomendamos que você vá. Espere até ter a oportunidade de passar pelo menos 20 ou até os 30 dias de férias inteirinhos por lá e garantir que não sairá da Nova Zelândia sem ver tudo que ela tem a oferecer. Você não vai se arrepender (confira aqui uma sugestão de roteiro de viagem pela Nova Zelândia).

Imagem: Google Maps/Reprodução


Dicas da Nova Zelândia – Brasileiros não precisam de visto

Mais uma das facilidades de se viajar para a Nova Zelândia é que brasileiros não precisam de visto de turismo para passar até 90 dias por lá. Ao entrar na Nova Zelândia, você deve apresentar um passaporte válido, passagem de saída do país e meios de comprovar hospedagem e renda para pagar a viagem. Também não é exigido o certificado internacional de vacinação contra a febre amarela, embora o mesmo seja obrigatório para quem for visitar a vizinha Austrália.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas da Nova Zelândia – Uma viagem para ver a natureza

A Nova Zelândia não é um país para se visitar centros urbanos, cair na vida noturna ou se jogar nas compras. A maior cidade do país é Auckland, que abriga cerca de 1,5 milhão de habitantes (algo parecido com a população de Porto Alegre ou Recife). Lá você encontra um bom número de restaurantes, bares, baladas e shoppings, mas nada que se compare a Nova York, Londres, Paris ou outras grandes cidades turísticas. Para falar francamente, Auckland é bem sem gracinha. O maior centro urbano da Ilha Zul, Christchurch, também.

A Nova Zelândia é um lugar para se ver natureza, não urbanismo. Viaje para lá para acampar, fazer trilhas, praticar esportes radicais, visitar praias, conhecer muitos parques naturais, ver cachoeiras azuis, montanhas nevadas, lagos espelhados, rios caudalosos, rochas de formas inusitadas, fiordes gigantescos, gêiseres furiosos, cavernas profundas, flores coloridas, nasceres e pores do sol inesquecíveis. Isso sem falar nos passeios para observação de animais, como focas, baleias, pássaros exóticos e os famosos vermes fluorescentes.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve na Nova Zelândia em dezembro de 2014 ***

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