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10 dicas do México que você precisa saber antes de viajar

Dicas do México que você precisa saber antes de viajar

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

O México tem entrado cada vez mais na rota do turismo de brasileiros por ser uma das formas mais baratas – se não a mais barata – de se conhecer o tão sonhado Caribe. E não só os preços por lá são acessíveis como também é um destino com voos diretos desde terras tupiniquins, língua muito semelhante e cultura muito próxima às nossas. Afinal, somos todos latinos. Mas não apenas as praias de mar azul fluorescente fascinam quem viaja ao México, como também as fabulosas ruínas pré-colombianas e belezas naturais estonteantes, combinadas com uma culinária espetacular. São muitos motivos para qualquer brazuca querer embarcar agora mesmo! Por isso, selecionamos 10 dicas do México que você precisa saber antes de viajar.

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Mas não precisa se escabelar, porque aqui você só vai ouvir falar coisas boas do México. Em 20 dias de viagem por lá, o Escolha Viajar se apaixonou pelo país. Não só existe um número de atrações turísticas sem fim para visitar, como é um lugar de clima ameno na maior parte do ano, barato, diversificado, que recebe muito bem os viajantes e lhes oferece uma boa infraestrutura de turismo, não importa quão pouco você esteja disposto a gastar. E, rufem os tambores, que não exige visto de brasileiros em viagens a turismo! Mas é preciso ter um pouco de cuidado com alimentação, segurança e a temporada de furacões. Confira estas e outras dicas do México que você precisa saber antes de viajar.

Dicas do México 1 – Cuidado com a pimenta

Quando alguém disser que os mexicanos colocam pimenta em TUDO, acredite. Há pimenta nos ovos mexidos do café da manhã, nas batatinhas compradas na rua, nos doces de criança, na cerveja. Sim, na cerveja. São as populares ‘micheladas’, ou misturas da loira gelada com ingredientes salgados e picantes. Há diversos tipos de micheladas, sendo a sal, limão e pimenta a mais comum. Por isso, se você não é extremamente experiente com esse tempero, prove uma pontinha de colher de qualquer comida ou bebida mexicana antes de enfiar uma grande porção na boca. É bom também perguntar ao garçom se um prato tem pimenta antes de solicitar. E, mesmo assim, prove.

O que para eles ‘não pica’ – não arde – pode ‘picar’ para o seu paladar, e MUITO. E quando alguém perguntar se você quer ‘Valentina’ na sua comida, diga não. Valentina é a marca de pimenta mais popular do México e ela costuma ser jogada sobre o seu prato como se fosse ketchup. Mesmo se quiser prová-la, é melhor colocar você mesmo até descobrir em qual quantidade suporta a Valentina. Vá com calma também nos molhos e temperos que são colocados à parte, sobre a mesa. Se não está misturado na comida, é porque até mesmo os mexicanos acham forte! Outra boa estratégia é pedir sempre uma bebida gelada antes de provar qualquer coisa. Se toda a prevenção falhar e você morder aquele pedaço de jalapeño no meio do taco, será mais fácil de apagar o incêndio.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 2 – Cuidado com a segurança

O México é, no geral, um país mais pacífico e seguro que o Brasil, mas que demanda sim algum cuidado. Há regiões do país que estão sob controle da guerra do tráfico e são extremamente perigosas. Uma delas é a famosa Acapulco, da qual a grande maioria dos brasileiros já ouviu falar graças ao seriado Chaves. Embora tenha sido efetivamente um popular balneário de férias nos anos 1970, hoje é um local por onde dificilmente algum turista estrangeiro se arriscaria. Para ficar em segurança, procure pesquisar sobre os lugares que quer visitar antes de comprar uma passagem.

Também é bom se manter na rota da maioria dos turistas, entre a Cidade do México e a Península de Yucatán, no Mar do Caribe. E, mesmo nestas localidades, fique de olho aberto para os seu pertences. Embora episódios de violência explícita, como roubos a mão armada, sejam muito raros, os furtos em locais cheios de gente, como o centro da Cidade do México (na foto), são bem comuns. Se locomover usando avião ou ônibus de classe turística também ajuda na sua segurança. Se for de carro, prefira as grandes rodovias principais, mesmo que isso signifique pagar mais pedágio.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 3 – Viaje de ônibus

Além de ser um modo seguro de se locomover pelo país, os ônibus turísticos também são uma ótima forma de economizar em sua viagem ao México. Além de evitar o gasto com o aluguel de um carro ou passagem de avião, você ainda pode aproveitar para se deslocar à noite e poupar uma noite de hospedagem. Na parte sul do país – que é a mais turística e que inclui a Cidade do México, Oaxaca e toda a Riviera Maia -, opera apenas uma empresa de ônibus que se chama ADO. A ADO oferece várias classes de coletivos para quem quer fazer suas viagens com mais ou menos conforto. Há desde carros de primeira classe – com poltronas totalmente leito e fileiras individuais – até os carros comuns, que são os usados pelos mexicanos em geral.

Você não precisa comprar uma passagem de primeira classe, a chamada Platino, mas também não recomendamos que use a classe ADO ou OCC. O México é um país de grandes distâncias e você vai querer algum conforto para viajar durante metade de um dia ou uma noite inteira. Na ADO e na OCC, as TVs são espalhadas pelo ônibus e o som fica ligado para que todos possam ouvir, o que é extremamente desagradável. Além disso, as poltronas reclinam muito pouco para se dormir direito. A passagem que recomendamos é a ADO GL, que tem telas individuais e som só no fone de ouvido. Além disso, a cadeira deita o suficiente para você descansar, embora não seja leito total. Uma passagem de trecho curto como Cidade do México-Oaxaca custa US$ 30. Já uma viagem longa como Palenque-Tulum vale US$ 40.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 4 – Uma viagem barata

O México é o mais BBB dos países em que já pusemos nossos pezinhos nesse mundão afora. BBB? Sim: Bom, Bonito e Barato. Muito barato. É impressionante como o México reúne um leque de atrações turísticas incríveis com uma boa infraestrutura para o viajante e ainda consegue manter tudo a preço baixíssimo. É claro que o fato de ser um país pobre e com uma moeda ainda mais desvalorizada que o real contribui para isso. Tanto que você pode calcular o quanto custa viajar para o México facilmente abaixo dos US$ 50 por dia.

É um valor muito baixo quando pensamos que em outros países pobres e de moedas pouco valorizadas, como a Turquia e a Tailândia, os custos diários de uma viagem econômica ficam acima dos US$ 40 ou até dos US$ 50. No México, você pode fazer refeições em restaurantes por US$ 25 para duas pessoas, se hospedar em quartos privados de hotel também por US$ 25, contratar tours por menos de US$ 20 e comprar passagens de ônibus classe turística para longas distâncias por menos de US$ 40. Entrar na cidade maia de Chichén Itzá (na foto), que é a atração mais cara do país, sai apenas US$ 13. Confira aqui o relato detalhado de quanto custa viajar para o México.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 5 – Não fique pouco tempo

Embora não seja um país de dimensões continentais como o Brasil, o México tem um extenso território de quase 2 milhões de quilômetros quadrados, 125 milhões de habitantes e um sem número de atrações turísticas. São tantas coisas interessantes para ver que você não deve viajar até lá para ficar pouco tempo. Quem tiver 30 dias disponíveis pode percorrer tudo, desde a elegante Los Cabos, na península da Baja California; passando por Puerto Vallarta, na costa do Pacífico; fazendo o passeio de trem pelas Barrancas del Cobre, conhecendo as inúmeras cidades coloniais do norte do país e, a partir da Cidade do México, emendar com a rota turística tradicional pelo sul.

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Para quem tem menos 20 dias de férias, o segredo é limitar o roteiro de viagem pelo México ao sul do território, desde a porta de entrada, a Cidade do México, até o Mar do Caribe. Entre a capital e a Riviera Maia estão as cidades coloniais de Oaxaca e San Cristóbal de las Casas, famosas não apenas por seus centros históricos mas também pelas atrações naturais e ruínas que habitam as redondezas, como Hierve el Agua e o Cânion del Sumidero. Em Palenque, o sítio arqueológico do mesmo nome é imperdível. Na Península de Yucatán estão não apenas as mundialmente famosas praias de Cancún, Tulum e Playa del Cármen, mas também as ilhas Mujeres e Cozumel, as cidades coloniais de Valladolid e Mérida, e as ruínas de Tulum, Cobá e Chichén Itzá. Ou seja: em nenhuma hipótese, fique menos de 15 dias no México.

Imagem: Google Maps/Reprodução


Dicas do México 6 – Muito além de Cancún

Se você leu o tópico anterior, já deve ter percebido que há muito mais para ver e fazer no México do que visitar Cancún, o destino mais tradicional para turistas que vão ao país. Falando bem francamente, Cancún é um complexo turístico, construído para o viajante que quer morrer na praia e passar o dia bebendo drinques coloridos na piscina de mega resorts. Nada contra, afinal, quem não gosta de alguns dias de descanso com vista para o Mar do Caribe? Mas a riqueza cultural e natural do México é tão grande e diversificada que não há como não pensar que uma viagem que se limite a Cancún seja um grande desperdício. Especialmente porque esse não é o México real, é o México para turista ver.

Basta dar uma circulada pelos arredores do balneário – seja de carro alugado, seja de excursão – e você já terá uma pincelada do coloridíssimo quadro que é o país. Próximo a Cancún ficam as ruínas maias de Cobá, Tulum e Chichén Izá, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Há – mais – belas praias em Akumal, Playa del Cármen e Tulum. Há snorkel com peixinhos coloridos em Isla Mujeres e Cozumel, além de snorkel com arraias e tartarugas em Akumal. Há as famosas cavernas inundadas, conhecidas como ‘cenotes’, espalhadas por vários pontos da região. Há casario colonial espanhol em Valladolid e Mérida. E, se formos começar a listar o que há FORA da Península de Yucatán, a lista fica quase infinita. Portanto, pense bem antes de planejar uma viagem ao México apenas para ficar em Cancún.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 7 – Dinheiro e câmbio

Uma das dicas do México que mais adoramos dar é que a moeda local, o peso mexicano, vale ainda menos do que o real! Segundo a cotação oficial do Banco Central, R$ 1 = MXN 5,70 (setembro de 2017). Por isso, você não precisa se preocupar em comprar dólares para viajar para lá e pagar o preço de uma conversão dupla. Basta trocar diretamente seu dinheiro por pesos mexicanos.

Mas é bom fazer isso antes de embarcar, porque o câmbio diretamente no México é bem desfavorável. Se não puder comprar a moeda mexicana aqui no Brasil, é melhor sacar dinheiro lá com um cartão de débito do que trocar. Apesar de pagar IOF, os valores de conversão são mais honestos e acabam compensando o saque.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 8 – Não ignore o Museu de Antropologia

É muito difícil encontrar um museu entre as coisas imperdíveis para se fazer em qualquer lugar da América Latina, visto o quanto sofrem com abandono e descaso. Por isso, muita gente que vai à Cidade do México acaba simplesmente ignorando o Museu Nacional de Antropologia. Não faça isso. Com certeza, ele é uma das coisas imperdíveis do México e talvez o melhor museu de todo o continente!

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Simplesmente gigantesco, o complexo moderno e muito bem organizado pode levar horas para ser percorrido, tal é quantidade de peças fascinantes disponibilizadas. O museu tem 23 salas de exposição e cobre uma área de 79.700 m². A grande estrela é a famosa a Pedra do Sol asteca, um imenso monolito com um calendário esculpido em baixo-relevo.

Destacam-se também as cabeças de pedra gigantes da civilização olmeca e os ‘atlantes’ do sítio arqueológico de Tula – estátuas muito altas que lembram os moais da Ilha de Páscoa. Sem falar no sem número de artefatos recolhidos de todas as ruínas espalhadas pelo país e que você provavelmente vai visitar, como Chichén Itzá, Palenque, Monte Albán  e Teotihuacán.

Situado entre o Paseo de la Reforma e a rua Mahatma Gandhi, dentro do Parque de Chapultepec, o museu pode ser facilmente acessado via metrô. As estação mais próximas são Auditorio (linha 7) e Chapultepec (linha 1). O complexo abre de terça a domingo, inclusive feriados, das 9h às 19h. Os ingressos custam US$ 3,50.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 9 – Quando viajar (clima)

O México é um país de grande área territorial, grande variação de altitudes, cortado pelo Trópico de Câncer e banhado por dois Oceanos: O Pacífico e o Atlântico, mais especificamente o Mar do Caribe. Por tudo isso, seu clima também varia muito. O melhor a fazer antes de viajar é determinar quais serão os destinos do seu roteiro para, apenas depois, pesquisar como é o clima em cada um deles. A maioria dos turistas circula pela capital, a Cidade do México, pelo sul do país e pela região do Caribe. Na Cidade do México, as temperaturas são amenas e as chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano.

No verão (junho-agosto), os termômetros ficam entre os 12ºC e os 25ºC, em média. No inverno (dezembro-fevereiro), entre 7ºC e 23ºC. Os meses mais chuvosos são junho, julho e agosto. Os mais secos, dezembro, janeiro e fevereiro. Já na região do Mar do Caribe, que abrange toda a Península de Yucatán, o tempo é quente e úmido quase o ano todo. É nesta parte da costa mexicana que estão localizadas as famosas praias de Cancún, Playa del Cármen, Tulum e demais recantos paradisíacos da Riviera Maia. A península abriga ainda joias coloniais como Valladolid e Mérida, além de uma das novas Sete Maravilhas do Mundo – a cidade maia de Chitchén Itzá.

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A temperatura fica entre 19°C e 35°C em média, seja inverno ou verão. Os meses mais secos são fevereiro, março e abril. Os mais chuvosos, setembro, outubro e novembro. Essa região do México costuma ser bastante atingido pela temporada de furacões do Caribe, que vai de junho a novembro, sendo que a maioria dos fenômenos ocorre entre agosto e outubro. Essa é a época do ano em que você deve evitar viajar para o Caribe mexicano. As chances de um furacão passar por lá exatamente nas suas férias não são muito grandes, mas definitivamente é melhor prevenir do que perder parte de uma viagem a um país tão sensacional quanto o México.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Dicas do México 10 – Brasileiros não precisam de visto

Para encerrar, a melhor das dicas do México! Brasileiros não precisam de visto para viagens a turismo, por até 180 dias. Ao entrar no país, você deve apresentar um passaporte válido por pelo menos seis meses.

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve no México em outubro de 2015 ***

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