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O que fazer em Ushuaia: 6 atrações que você não pode perder

Mulher admira a Laguna de Los Tempanos com o Glaciar Vinciguerra ao fundo

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Vai viajar e ainda não sabe o que fazer no Ushuaia? Não se preocupe! O Escolha Viajar já esteve na cidade que é conhecida como o ‘fim do mundo’ e lista para você 6 atrações que são imperdíveis. Há muito para ver e fazer nesta encantadora localidade do extremo sul da Argentina, onde o frio intenso esculpiu uma natureza exuberante aos pés dos Andes. Descubra os pontos turísticos e passeios da 2ª cidade mais austral do mundo que não podem ficar fora da sua lista!

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Antes de qualquer coisa, você deve saber que Ushuaia fica na Terra do Fogo, nos confins da Patagônia argentina e mais de 3.000 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Ou seja, é um lugar de frio extremo na maior parte do ano. As estações ocorrem nos mesmos meses que as do Brasil, sendo que no período mais quente do ano o termômetro oscila entre 5ºC e 14ºC. No inverno, prepare-se para encarar muita neve e temperaturas entre -1ºC e 4ºC.

Isso significa que há atividades que só se pode fazer no verão e atividades que só se pode fazer no inverno. Quem tem preferências pelos trekkings, passeios de caiaque e outras atividades ao ar livre deve viajar entre setembro e abril. Além de a temperatura ser mais amena, os dias são extremamente longos, com muitas horas de luz. Além disso, a temporada de observação de pinguins de Magalhães na Isla Martillo vai de outubro a março.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Em maio, a cidade já começa a receber as primeiras nevascas. Mas quem quiser ver neve pesada e aproveitar a viagem para praticar esportes de inverno, deve viajar entre o fim de junho e fim de agosto. Nessa época do ano, pode-se passear de trenó na neve, praticar snowboard, fazer caminhadas no gelo e as estações de esqui estão em pleno funcionamento. Para conhecer todas as atividade de inverno, consulte aqui o site da agência Brasileiros em Ushuaia.

Como nós fugimos do frio mais que o Diabo da cruz, estivemos no fim do mundo no mês de março, fim do verão. Então vamos detalhar para vocês 6 passeios feitos com clima ameno. Mas deixaremos anotado se também é possível fazê-los no inverno, ok? Antes de saber o que fazer em Ushuaia passo a passo e com mapas, confira aqui nossa dica de hospedagem na cidade gastando pouco. Passamos quatro dias neste apartamento e super aprovamos!

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1 – Parque Tierra del Fuego
2 – Canal de Beagle
3 – Laguna Esmeralda
4 – Placa do Fim do Mundo
5 – ‘Pinguinera’ da Ilha Martillo
6 – Glaciar Vinciguerra


O que fazer em Ushuaia 1 – Parque Tierra del Fuego

O Parque Nacional Tierra del Fuego está localizado a 12 quilômetros do centro de Ushuaia. Quem estiver com um veículo próprio ou alugado por setar no GPS e dirigir até lá tranquilamente pela famosa Ruta 3 (saiba aqui quanto custa alugar um carro para sua viagem!). Quem depende de condução pública pode contar com um serviço regular de micro-ônibus que sai do centro da cidade e te leva a 7 diferentes pontos dentro do parque.

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Eles partem de um ponto localizado entre as avenidas Maipú e Juana Fadul, ao lado do posto de gasolina YPF. Os horários de funcionamento variam conforme a estação do ano, então é bom perguntar antes no seu hotel ou centro de informações. O custo de 850 pesos (US$ 14). Já o parque funciona das 8h às 20h, todos os dias do ano. A entrada sai por 1.500 pesos, ou US$ 15,50. Crianças menores de 6 anos não pagam. Entre maio e setembro, a entrada é gratuita.

O parque é muito bem sinalizado e você recebe um mapa, não tem como se perder. Nele, você poderá desfrutar da beleza de quase 70.000 hectares de área de preservação, a única da Argentina onde a floresta patagônica e as montanhas nevadas encontram o mar. Existem 40 quilômetros de trilhas de diferentes níveis de dificuldade à disposição dos visitantes, assim como mirantes para baías, lagos e rios. Há ainda um restaurante e 3 áreas de camping.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O primeiro destaque do parque é a Enseada Zaratiegui. Você pode chegar lá no seu carro ou de micro-ônibus, pois ali há uma parada. É nela que fica a famosa agência do ‘Correio do fim do mundo’. Ela já perdeu oficialmente o título para a concorrente localizada na Antártida, mas não o charme. Vale a pena visitar a antiga construção de madeira e carimbar seu passaporte (150 pesos/US$ 2,50). Na parte direita da enseada começa a trilha mais famosa do parque.

Trata-se da Senda Costera, que tem 8 quilômetros de extensão e é considerada de dificuldade média. O tempo total estimado de caminhada é de quatro horas. Não é uma trilha circular, que começa e termina no mesmo lugar. Então, quem está de carro não tem como percorrê-la, pois teria que voltar todos os 8 quilômetros para pegar o veículo. O fim da Senda Costera é no Centro de Visitantes Alakush, onde também fica o restaurante e uma parada do micro-ônibus.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O segundo ponto de destaque do parque é a Baía Lapataia, onde se pode chegar de carro ou micro-ônibus. Logo na entrada, você verá a famosa placa que indica o fim da Ruta 3, a rodovia que percorre todo o litoral da Argentina. Ela marca, literalmente, o fim do mundo, pois não há mais estradas a partir dali! Além da placa, há um deque de madeira para apreciar a paisagem da baía. Não deixe de percorrer as trilhas do Mirante Lapataia e Castorera.

A primeira vai te levar para ter uma visão do alto – 1 quilômetro, nível fácil; e a segunda leva a um dique feito por castores e mostra seus estragos na floresta – 400 metros, nível fácil. Há outras trilhas curtas ao redor da baía, mas que não valem muito a pena. O terceiro ponto de destaque do parque é o Lago Roca, ou Acigami. Para visitá-lo, você pode ir de carro ou micro-ônibus até o estacionamento do mirante. Quem gosta de trekking pode encarar a Senda Hito XXIV.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A trilha tem 3,5 quilômetros, é de nível médio e leva 3h30 ida e volta. Ela percorre um das margens do lago até a fronteira com o Chile. Há outras duas trilhas no parque, a Pampa Alta (5 quilômetros, nível médio) e a Cerro Guanaco (4 quilômetros; nível difícil). Não dá para percorrer todas em um dia só, por isso destacamos a Costera e a Hito XXIV. Mas quem quiser ficar e explorá-las pode acampar de graça e ainda ganhar 50% de desconto no segundo dia de ingresso.

O parque funciona o ano todo, portanto é possível visitá-lo tanto no verão quanto no inverno. Mas as trilhas só ficam totalmente abertas ao público entre outubro e abril, sendo que nos meses de frio normalmente apenas as caminhadas ao redor da Baía Lapataia podem ser feitas (é preciso perguntar na entrada do parque). Nevascas também podem bloquear os acessos de carro a pontos do Tierra del Fuego. Além disso, o Correio fecha de 15/05 a 15/10.


O que fazer em Ushuaia 2 – Canal de Beagle

Navegar pelas águas gélidas do Canal de Beagle é um dos passeios mais tradicionais da cidade e não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Ushuaia. Os tours partem do píer turístico da cidade e seguem um roteiro base. A bordo de um catamarã, você será levado através da Baía de Ushuaia e terá a oportunidade de vislumbrar a cidade emoldurada pelas montanhas nevadas ao fundo. Uma fronteira imaginária divide as águas entre Chile e Argentina.

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De ambos os lados, descortina-se o trecho final da Cordilheira dos Andes, antes de ela mergulhar no mar. A primeira parada do passeio é para observar a Ilha dos Pássaros, onde há diversas aves marinhas típicas da Terra do Fogo. Depois, outra parada na Ilha dos Lobos, que abriga dois tipos de lobo marinho e cormoranes, aves que são geralmente confundidas com pinguins. Navegando um pouco mais além, chega-se ao Farol Les Éclaireurs, cartão-postal de Ushuaia.

Quando o tempo permite, o passeio termina com uma parada para fotos na Ilha Bridges. Este é o roteiro básico da navegação pelo Canal de Beagle e tem duração de quatro horas. O tour sai tanto no verão quanto no inverno, variando apenas os horários de partida. O custo é de US$ 70 e você reservar o seu aqui. Mas existem outras opções de navegação pelo canal, com paradas extras muito mais interessantes. E muito mais caros também, é claro.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mas não é todo dia que se vai até o fim do mundo, não é mesmo? A segunda configuração de passeio no Beagle passa pelas ilhas e pelo farol e, depois segue para a Ilha Martilho, onde há uma ‘pinguinera’, ou colônia de pinguins. De outubro a março, a ilha abriga milhares de pinguins de Magalhães em seu período de reprodução. O catamarã vai parar próximo da praia por 30 minutos para que você possa admirar e fotografar os pinguins.

Esse passeio dura 4h30 e só está disponível no verão. O custo é de US$ 145 e você pode reservar o seu aqui. Uma terceira opção disponível deixa de fora da equação o passeio de catamarã pelo canal. Você será levado de ônibus para a Estância Harberton, uma das mais antigas fazendas da Terra do Fogo, tendo sido fundada em 1886 às margens do Canal de Beagle. A estância tem uma charmosa casa de chá e rende belas fotos.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Mas a grande atração é o Museu Acatushún, que reúne esqueletos de mamíferos e aves marinhas, incluindo baleias gigantescas. Vale muito pagar a entrada e assistir ao rápido tour guiado. De Harberton, você pega um bote até a Isla Martillo para fazer a caminhada com os pinguins. E, no fim, volta a Ushuaia de ônibus. Uma rápida parada é feita para fotos das típicas ‘árvores bandeira’, inclinadas pela força do vento. Esse passeio dura 7 e só está disponível no verão.

O custo é de US$ 287 e você pode reservar o seu aqui. A quarta e última opção disponível é com certeza a melhor – e mais cara – de todas. Mas vale cada centavo! Você fará tudo o que foi descrito no passeio anterior – navegação, ilhas, farol, estância e árvores -, mas verá os pinguins de uma forma diferente e muito especial. Depois da visita à Harberton, os visitantes serão divididos em pequenos grupos e levados para botes.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Em 20 minutos de navegação, você chegará pessoalmente à colônia de pinguins da Ilha Martillo! A caminhada pela ilha é uma oportunidade sensacional de observar os pinguins de Magalhães e Papua muito de perto e fotografá-los de todos os ângulos possíveis. Dependendo do mês escolhido para a visita, é possível ver os ovos e os filhotes, além dos adultos em processo de troca de plumagem. Uma experiência realmente inesquecível!

Recomendamos fortemente que, apesar do preço, ela não fique fora da sua lista de o que fazer em Ushuaia. O passeio pode ser feito tanto no verão quanto no inverno. Apesar da ausência dos pinguins de Magalhães nos meses mais frios, há um número menor de pinguins Papua que vivem na ilha o ano todo. O custo do tour é de R$ 1.500 e você pode reservar o de inverno aqui e o de verão aqui. Como a procura é grande, faça isso com antecedência 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer em Ushuaia 3 – Laguna Esmeralda

O trekking para a Laguna Esmeralda é outra atividade tradicional para quem visita o fim do mundo e que não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Ushuaia. Trata-se de uma trilha de 9,4 quilômetros entre ida e volta e com nível de dificuldade considerado médio. O terreno é úmido e com muita lama no verão, e com pedras e neve no inverno. Alguns trechos são planos e outros de subida, já que a laguna está 410 metros acima do nível do mar.

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O trekking todo demora entre 6 e 7 horas. Nós percorremos a trilha no verão e a achamos bem sinalizada, sendo possível fazer o passeio por conta própria, sem necessidade de um guia. Mas não sabemos dizer se também é fácil achar o caminho no inverno, quando a neve deve encobrir a marcação no chão. Além disso, é preciso usar grampões para andar no gelo. Se você quer ir com um tour, o passeio no verão custa US$ 81 e pode ser reservado aqui.

No inverno, sai por R$ 546 e pode ser reservado aqui. Se quiser fazer o trekking por conta própria, será preciso se deslocar até o estacionamento que marca a entrada da trilha, na RN3, a rodovia que leva a Ushuaia. Ele fica 12 quilômetros depois do pórtico de entrada da cidade, na esquerda. Há uma placa indicativa, não tem como errar. De qualquer forma, deixamos o local sinalizado no mapa que está na abertura deste texto 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Se você não tem um veículo próprio ou alugado para dirigir até lá, vai ter que pedir um táxi, Uber ou uma carona, já que não há transporte público. Para quem vai fazer a trilha no verão, recomendamos levar bastões de caminhada e usar galochas ou botas de trekking impermeáveis, pois pode encontrar muita água e lama pelo caminho! A trilha começa em meio a um bosque plano, depois sai para uma breve área aberta ao lado de um rio muito azul.

Ali é possível ver um dique construído por castores e os estragos que estes animais não nativos provocam nas árvores da região. Depois do rio, você volta a entrar no bosque e aí sim começa a subida. Ao fim dela, você vai sair em uma ampla área aberta coberta por um solo esponjoso conhecido como turbas. Use os bastões para saber onde pisar, pois as turbas podem esconder muita água por baixo. Vimos gente afundar até a coxa e precisar de ajuda para sair!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Depois vem uma subida leve em meio às pedras que margeiam um riacho de águas muito azuis. Essa parte do passeio proporciona vistas magníficas! Então, finalmente, você chega ao ponto alto do passeio: a Laguna Esmeralda. Com suas águas em tom esverdeado e o imponente Glaciar Ojo del Albino ao fundo, ela compõe uma das paisagens de cartão-postal de Ushuaia. Tem até uma prainha de areia para fazer um lanche e descansar da subida.

A volta ocorre pelo mesmo caminho da ida, sendo que ele deve estar ainda mais molhado depois de muita gente pisoteá-lo ao longo do dia. No inverno, a lama deixa de ser problema, pois o solo estará congelado. O problema vira não escorregar no terreno acidentado e liso, por isso é preciso usar grampões nos sapatos. Além disso, a laguna estará branquinha de gelo, e não verde. Mas, pelo menos, você terá a incrível experiência de caminhar em cima dela!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer em Ushuaia 4 – Placa do Fim do Mundo

Chegar ao fim do mundo é algo marcante para qualquer pessoa, quer seja um viajante frequente ou não. Por isso, Ushuaia providenciou um marco onde as pessoas pudessem tirar fotos e ‘atestar’ ter estado na 2ª cidade mais austral do planeta. É a famosa placa onde se lê ‘USHUAIA – fin del mundo’, e mais abaixo ‘Los Pobladores de Ushuaia les damos la bienvenida’. Ela está localizada na orla da cidade, quase em frente ao píer turístico.

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É um ótimo passeio para se fazer depois de comprar lembrancinhas no charmoso centro histórico da cidade e de um almoço típico no tradicionalíssimo restaurante Tia Elvira, que fica na Avenida Maipú, bem em frente à placa (está tudo marcado lá no mapa do início do texto). Depois de tirar todas as fotos que quiser no marco do fim do mundo, você pode seguir caminhando pela orla para fazer a digestão e admirar a Baía de Ushuaia.

Seguindo pelo lado direito por cerca de 1 quilômetro, você chegará a outro marco muito fotogênico da cidade. Trata-se do letreiro branco onde lê-se Ushuaia em letras gigantes. Mais uma maneira de ‘provar’ que você esteve no fim do mundo, hehe. O local fica aberto a qualquer hora do dia ou da noite, mas recomendamos uma visita ao pôr do sol, quando as águas calmas da baía refletem o céu colorido do entardecer e tudo fica ainda mais mágico!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer em Ushuaia 5 – ‘Pinguinera’ da Ilha Martillo

Nós já falamos bastante sobre a colônia de pinguins da Ilha Martillo lá no item sobre o Canal de Beagle, mas decidimos abrir também um tópico só para ela pois é possível fazer a visita sem associá-la ao passeio de barco. Como dissemos mais acima, de outubro a março, a ilha abriga milhares de pinguins de Magalhães em seu período de reprodução. Além disso, há um número menor de pinguins Papua que vivem lá o ano todo. O passeio se chama ‘Pinguinera Terrestre’.

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É uma boa alternativa para quem costuma passar mal no mar, tem medo de barcos ou simplesmente não se interessou em fazer o tour pelo canal. Nesta opção de passeio, você será levado para a Estância Harberton por terra, de ônibus. Trata-se de uma das mais antigas fazendas da Terra do Fogo, tendo sido fundada em 1886 às margens do Canal de Beagle. A estância tem uma charmosa casa de chá e rende belas fotos. Mas a grande atração é o Museu Acatushún.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Ele reúne esqueletos de mamíferos e aves marinhas, incluindo baleias gigantescas. Depois da visita à Harberton, os turistas serão divididos em pequenos grupos e levados para botes. Em 20 minutos de navegação, você chegará à colônia de pinguins da Ilha Martillo. A caminhada guiada pela ilha dura uma hora. É uma oportunidade sensacional de observar e fotografar os pinguins de Magalhães e Papua muito de perto!

Dependendo do mês escolhido para a visita, é possível ver ovos e filhotes, além dos adultos em processo de troca de plumagem. No caminho de volta para Ushuaia, há uma última parada para fotos das típicas ‘árvores bandeira’, inclinadas pela força do vento patagônico. Esse passeio dura 7 horas e só está disponível no verão. O custo é de R$ 1.209 e você pode reservar o seu aqui. Como a procura é grande, faça isso com antecedência 😉

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


O que fazer em Ushuaia 6 – Glaciar Vinciguerra

O trekking para o Glaciar Vinciguerra ainda não está entre os mais conhecidos da cidade, mas vem se popularizando bastante nos últimos anos. Particularmente, recomendamos não deixá-lo de fora da sua lista de o que fazer em Ushuaia, pois o visual do lugar é estonteante! Trata-se de uma trilha de 13 quilômetros entre ida e volta e com nível de dificuldade considerado alto. O terreno é úmido, com muita água e lama, e íngreme na maior parte.

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O objetivo é chegar à Laguna de Los Tempanos, que está 800 metros acima do nível do mar e bem em frente ao glaciar. Nós fizemos a trilha com um guia e aconselhamos o mesmo às pessoas não acostumadas a trekkings. Digo isso porque a sinalização é bem precária e a lama, abundante. É fácil escorregar e se machucar. Trilheiros mais experientes podem se arriscar sozinhos. Bastões de caminhada e calçados impermeáveis são imprescindíveis!

A trilha começa no fim da rua Camino del Valle, a cerca de 8 quilômetros do centro de Ushuaia – deixamos o lugar marcada lá naquele primeiro mapa! Quem está de tour será levado até lá de van e quem não está precisa providenciar um táxi ou Uber para o transporte. A caminhada começa em um vale coberto por um solo esponjoso conhecido como turbas. Use os bastões para saber onde pisar, pois as turbas podem esconder muita água por baixo.

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Depois de cruzar uma ponte sobre um riacho, uma placa sinaliza o início oficial do trekking e da subida montanha acima. A partir deste ponto, quase toda caminhada será feita dentro de um bosque fechado e muito úmido. Haja lama! Você só sairá novamente para área aberta quase no fim da trilha, onde haverá mais um trecho de turbas e muito pé afundando na água. Para finalizar, uma subida íngreme pelas rochas, margeando um riacho muito azul.

Chegando lá em cima, a recompensa. Diante dos seus olhos se estendem as águas esverdeadas da Laguna de Los Tempanos, com o imponente Glaciar Vinciguerra ao fundo. Uma visão impressionante! Você terá uma hora para lanchar, descansar e tirar muitas fotos. A descida, embora mais enlameada, é mais fácil já que, para baixo, todo santo ajuda, hehe. Este passeio só pode ser feito no verão e custa US$ 109. Reserve aqui com antecedência, pois a procura tem aumentado!

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve em Ushuaia em março de 2020 ***

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