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O que fazer em Cracóvia: 5 atrações que você não pode perder

por Escolha Viajar
O que fazer em Cracóvia: 5 atrações imperdíveis

Cracóvia é uma atração turística por si só. Basta se perder por uma manhã ou tarde pelas ruas do centro histórico e você será definitivamente fisgado pelo infinito charme da cidade mais turística da Polônia. Localizada no extremo sul do país, ela é de fácil acesso desde outros pontos comuns nos roteiros de viagem pelo leste europeu, estando a apenas um trem noturno de distância de Viena, capital da Áustria, ou de Praga, capital da República Tcheca. Além disso, há muito o que fazer em Cracóvia, e são necessários pelo menos três dias para cobrir as principais atrações da cidade.

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Fundada pelos idos do ano 700 para ser sede do poderoso reino polonês, arrasada por mongóis, conquistada por austríacos e alemães, abençoada pelo papa mais pop de todos os tempos, Cracóvia tem uma miscelânea de histórias para contar. Você pode descobrir boa parte delas a bordo de tours temáticos, que podem ser contratados no seu hotel ou nas agências da praça principal; conhecer tudo por conta própria ou ainda fazer uma combinação dos dois para aliar economia com agilidade.

Esta última modalidade é recomendada principalmente se você tiver menos do que três dias para fazer a visita, já que alguns passeios não ficam dentro do perímetro urbano de Cracóvia, mas nos arredores ou mesmo em cidades vizinhas. Para que você consiga organizar sua visita no tempo de viagem desejado, recomendamos o que fazer em Cracóvia de mais incrível e essencial. Confira cinco atrações que você não pode perder:

O que fazer em Cracóvia – Centro histórico

Bater perna sem rumo pelo centro histórico de Cracóvia, ou ‘Stare Miasto’, pode soar como um programa para quem tem tempo para ficar de bobeira, mas é na verdade uma das coisas mais sensacionais o que fazer em Cracóvia. Tombado como Patrimônio Mundial pela Unesco em 1978, é um lugar especial e cheio de pequenos pontos turísticos que vão preencher pelo menos uma manhã ou tarde da sua viagem.

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Comece pelo Cloth Hall (Sukiennice), o mercado do século XIII que marca o coração da cidade bem no centro da Praça Principal (Rynek Glowny). Lá dentro você vai encontrar inúmeras tendas e lojinhas vendendo todo tipo de coisa. Espalhados ao redor dele, há fontes, torres medievais, esculturas de arte, o Monumento a Adam Mickiewicz (na foto abaixo) e a pequena igreja de São Adalberto. E note que ainda nem saímos da praça!

Ainda nas cercanias da Rynek Glowny estão a Basílica de Santa Maria, sobre a qual falaremos mais detalhadamente adiante, e inúmeros restaurantes e bares onde é possível fazer refeições ou ‘happy hours’ por preços excelentes e uma vista matadora. Saindo da praça pela rua Szczepanski, você chegará à praça do mesmo nome, onde uma fonte interativa costuma divertir as crianças nos dias de verão.

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O que fazer em Cracóvia: 5 atrações imperdíveis

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Depois da praça, pegue a rua Slawkowska e vire à direita na Pijarska, para chegar ao que restou das muralhas e outras estruturas medievais de Cracóvia, como a torre de São Florian e o antigo portão fortificado da cidade. Na calçada, artistas costumam exibir seus quadros para os turistas. Pegue a direita na rua Szpitalna, onde você passará pelo Teatro Wspolczesny e seguirá por algumas quadras até chegar à Dominikański e virar novamente à direita.

Desta forma, chegará à Igreja de São Francisco de Assis, em estilo gótico e ornada de belíssimos vitrais. A última parte do passeio pelo centro histórico é dedicada ao filho mais ilustre da cidade, o papa João Paulo II. Seguindo pela Dominikański, está a sede do arcebispado de Cracóvia (Okno Papieskie, na foto abaixo), onde João Paulo II viveu enquanto era o bispo da cidade. Há uma grande foto do papa na fechada do prédio pintado de amarelo, impossível não reconhecer.

Depois, voltando um pouco até a rua Bracka e pegando a esquerda na Golebia, você chegará a uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa, a Universidade Jaguelônica. Você pode entrar no pátio principal e ver o relógio medieval em funcionamento com seus bonequinhos de madeira às 11h, 13h e 15h. Não só João Paulo estudou ali, como também Nicolau Copérnico. E, assim, encerramos o passeio pelo centro histórico de Cracóvia.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Cracóvia – Castelo de Wawel

O Castelo Real de Wawel foi, por centenas de anos, o lar da família real do antigo e poderoso reino da Polônia. Situado em uma pequena colina entre o centro histórico e o Rio Vístula, trata-se de um conjunto de prédios que se dividiam entre as habitações reais, salas administrativas e cerimoniais e a Catedral Real de Cracóvia. Hoje transformado em um complexo de museus e exibições, é um dos locais mais interessantes da cidade e que não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Cracóvia.

Toda a área externa do complexo é aberto ao público gratuitamente e funciona das 6h às 17h de novembro a fevereiro; às 18h em março e outubro; às 19h em abril e setembro; e às 20h de maio à agosto. Dentro dos portões existem inúmeras atrações que podem ser visitas individualmente ou com tickets combinados. São elas a Torre Sandomierska, a exposição de arte oriental, a exposição ‘Lost Wawel’, as salas de Estado, os apartamentos reais e a exibição dos armamentos e joias da coroa. Para descobrir os horários de visitação e preços de cada uma delas, consulte o site oficial.

O que fazer em Cracóvia: 5 atrações imperdíveis

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Também fica na colina, embora não seja considerada parte do complexo do castelo por ser administrada pela Igreja Católica, a belíssima Catedral Real de Cracóvia. Se você quiser escolher só um local de Wawel para visitar, não haverá erro nesse. A entrada na igreja é gratuita, mas para ver suas principais atrações – o sino Sigismund e a cripta das tumbas reais -, é preciso pagar US$ 2,95. O Sigismund é um colosso de bronze de 1520, que pesa nada menos do que 12,6 toneladas!

A visitação ao sino e às tumbas ocorre das 9h às 16h de segunda a sábado, e depois das 12h30 aos domingos. No fim do passeio pela colina de Wawel, não deixe de sair para o lado de fora das muralhas para ver a estátua do dragão, símbolo da cidade e que solta fogo de verdade pela boca, hehe. É alegria garantida para crianças e adultos. Você pode ainda seguir em direção ao Rio Vístula e atravessar a ponte próxima, para ter uma vista panorâmica do castelo.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Cracóvia – Basílica de Santa Maria

Embora faça parte do centro histórico de Cracóvia, estando localizada logo em frente ao Cloth Hall, na praça principal, a Basílica de Santa Maria (Kościól Mariacki) merece um capítulo a parte como um das itens imperdíveis na lista de o que fazer em Cracóvia. Isso porque ela tem muita história para contar e também porque merece que você dedique-lhe mais do que alguns minutos de admiração da fachada externa. Construída pelos idos de 1200/1300, esta igreja em estilo gótico já atrai o olhar logo de cara com seu exterior todo de tijolos vermelhos e duas torres assimétricas.

Dizem  as lendas que um rei quis fazer uma torre maior que a do irmão e antecessor, mas a verdade é que uma delas foi remodelada para servir como posto de vigia da cidade. Foi assim que nasceu outra lenda e, hoje, tradição de Cracóvia: do alto dessa torre, toda hora cheia do dia, um trompetista executa a canção de alerta composta em tempos medievais e que termina abruptamente. É uma homenagem ao soldado que, ao alertar uma invasão mongol no século XIII, levou uma flechada na garganta e nunca terminou o som.

O que fazer em Cracóvia: 5 atrações imperdíveis

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Depois de ouvir a melodia trágica, você ainda pode visitar o belíssimo interior da igreja. A grande atração é o altar gótico de madeira esculpido por Veit Stoss. Há duas formas de ver a basílica por dentro: para os mãos de vaca, basta entrar pela porta reservada aos fieis e admirar o quanto quiser sentadinho nos bancos de madeira, fingindo que reza. É de graça, mas você não poderá circular pelo templo nem tirar fotos. Ou você pode pagar o ingresso de US$ 2,45 e fazer a visita completa, tirar fotos e ver o altar de perto.

De abril a outubro, há também passeios guiados à famosa torre do trompetista por US$ 3,70 adicionais. A visitação regular pode ser feita das 11h30 às 18h durante a semana, e depois das 14h aos domingos. Já a torre abre das 9h30 às 17h30 durante a semana, com pausa para o almoço das 11h30 às 13h10, e depois das 13h10 aos domingos. Para informações completas de preços e horário, consulte o site da igreja.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Cracóvia – Campo de concentração de Auschwitz

Existem algumas atrações turísticas no mundo que são um soco no estômago, mas um soco necessário para compreendermos os erros que cometemos no passado e tentar nunca mais repeti-los. O campo de concentração de Auschwitz é um deles e não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Cracóvia, embora esteja localizado em uma cidade próxima: Oswiecim. Maior símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial, foi o local de execução de 1,3 milhão de pessoas, sendo 90% delas judeus.

O complexo era dividido em Auschwitz I (Stammlager, campo principal e centro administrativo do complexo), Auschwitz II–Birkenau (campo de extermínio) e Auschwitz III–Monowitz. Destes, podem ser visitados hoje os dois primeiros, já que o terceiro campo foi totalmente destruído pelas tropas alemãs durante a retirada. Em Auschwitz I, você verá o famoso portão com a inscrição ‘Arbeit macht frei’ (o trabalho liberta), inúmeros prédios administrativos onde funcionam museus temáticos, locais de tortura, o paredão de execuções, torres de vigia e fornos crematórios.

Em Auschwitz–Birkenau fica a tenebrosa estação final dos ‘trens da morte’, que levaram prisioneiros de toda a Europa para as câmaras de gás. Estas já não mais existem, pois foram explodidas pelos alemães como forma de tentar ocultar as provas do genocídio cometido no campo. Apenas ruínas estão de pé. Mas você poderá entrar nos alojamentos e conhecer o imundo e diminuto espaço onde os prisioneiros considerados aptos ao trabalho forçado eram amontoados.

O que fazer em Cracóvia: 5 atrações imperdíveis

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Para fazer a visita, você pode pegar um tour de meio dia – muitas empresas combinam com a visita à mina de sal de Wieliczka à tarde – e ser levado confortavelmente desde Cracóvia até os dois campos, onde terá um guia para acompanhá-lo por cerca de uma hora e contar a história macabra do lugar, além de algum tempo livre para fotos. Quem preferir fazer o passeio por conta, pode ir de ônibus ou trem desde Cracóvia e, da estação, caminhar até Auschwitz I ou pegar um táxi.

A entrada nos campos é gratuita, mas deve ser agendada com antecedência no site oficial devido à grande demanda. Para visitas guiadas, que também precisam ser marcadas, há um custo a partir de US$ 80. Para se deslocar até Birkenau e de volta, basta pegar o shutlle gratuito que opera entre os dois campos a cada 10 ou 30 minutos, dependendo da época do ano.

O horário de funcionamento é sempre a partir das 7h30, encerrando às 14h em dezembro, às 15h em janeiro e novembro, às 16h em fevereiro, às 17h em março e outubro; às 18h em abril, maior e setembro; e às 19h no verão (junho, julho e agosto). Lembre-se que este é um local de luto e memória, que exige uma postura de respeito durante a visita. A inspeção de segurança para entrar é rigorosa, por isso leve apenas o essencial com você e em uma mochila ou bolsa pequena.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Cracóvia – Mina de sal de Wieliczka

Outro Patrimônio Mundial tombado pela Unesco, a mina de sal de Wieliczka é uma atração turística surreal e indispensável na sua lista de o que fazer em Cracóvia. Não é à toa que mais de um milhão de turistas passam por ela todos os anos. Trata-se de uma das minas de sal mais antigas do mundo, tendo iniciado seus trabalhos no século XIII e espalhando seus 287 quilômetros de túneis por 327 metros de profundidade! Pelo caminho, esculturas, capelas, lagos subterrâneos e uma igreja inteira feita de sal – até mesmo os candelabro do teto.

A visita consiste em descer 378 degraus de madeira e os túneis que chegam a 135 metros abaixo do nível do mar. Depois, você é levado volta à superfície de elevador (ufa!). Para fazê-la, você pode contratar um tour de meio dia – muitas empresas combinam com a visita ao campo de Auschwitz pela manhã – e ser levado confortavelmente desde Cracóvia até o centro de visitantes da mina, que fica a 10 quilômetros do centro da cidade. Quem preferir ir por conta pode pegar um trem até a estação Wieliczka Rynek Kopalnia; ou o ônibus 304, que sai da Galeria Krakowska e vai até a parada Wieliczka Kopalnia Soli.

Todos os passeios pelo interior são guiados e estão incluídos no ticket de entrada, que custa a partir de US$ 20,65. Não há necessidade de comprar ingressos com antecedência para quem estiver viajando sozinho ou em família, apenas grandes grupos. Mas, se for de seu interesse reservar um determinado horário e língua, é melhor fazer isso através do site oficial da mina. A Wieliczka abre todos os dias, a partir das 7h30, encerrando suas atividades às 17h de novembro a março, e às 19h de abril a outubro.

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Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve em Cracóvia em junho de 2015 ***

 

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