Página inicial AméricaBrasilChapada das Mesas (MA) Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas para 11 dias de viagem [com mapas]

Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas para 11 dias de viagem [com mapas]

por Escolha Viajar
Montagem mostra imagem do Jalapão e da Chapada das Mesas, destinos turísticos que formam a 'jalapada'

Quer conhecer o Jalapão e Chapada das Mesas, mas não sabe como organizar sua viagem? Não se preocupe! O Escolha Viajar já esteve nestes dois cantinhos incríveis do Brasil e vai te passar um roteiro passo a passo. É uma sugestão de 11 dias de viagem, tempo que pode parecer muito longo para algumas pessoas. Mas garantimos que você não vai se arrepender. A chamada ‘jalapada’ é uma das experiências mais sensacionais que você pode ter no Brasil!

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Vamos começar com as apresentações! O Jalapão é uma região localizada no leste do estado do Tocantins, bem perto da tríplice divisa com Maranhão, Bahia e Piauí. Existe de fato uma área de conservação chamada Parque Estadual do Jalapão, mas apenas duas das inúmeras atrações da região se encontram dentro dele (as dunas e a Cachoeira da Velha). As outras se espalham ao longo de três cidades: Mateiros, Ponte Alta do Tocantins e São Félix do Tocantins.

Chapadões e serras cobertos por vegetação dourada de savana e cerrado, dunas alaranjadas e impressionantes formações de rocha vermelha se espalham por uma área de 34 mil km². A paisagem árida é cortada por uma imensa teia de rios, cachoeiras e fervedouros – nascentes em que a água brota da areia – todos de águas transparentes, potáveis e de tons de azul e verde inimagináveis. Não é à toa que o Jalapão é chamado de ‘Deserto das Águas’!

Fervedouro Bela Vista, atração turística do Jalapão e Chapada das Mesas

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Neste texto, sugerimos que você passe 6 dias no Jalapão, mas há opções de viagem de 2 a até 7 dias. Se quiser conhecer outras ideias de roteiro no Jalapão, clique aqui. Para esta etapa da Jalapada, também aconselhamos que você não viaje por conta própria, mas contrate um tour ou pelo menos um motorista. Por quê? Para começar, é preciso ter ou alugar um veículo 4×4 para rodar no Jalapão, não dá para ir em carro de passeio.

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Além disso, estamos falando de um lugar desértico, onde não vive quase ninguém, não há sinal de celular ou GPS, há poucas placas de sinalização e as estradas são de terra ou areia e estão em PÉSSIMO estado. Até mesmo os motoristas das agências, que são para lá de experientes, atolam de vez em quando (sim, nós vimos isso acontecer!). Na época de chuva – outubro a abril -, as coisas ficam ainda piores com as estradas virando lamaçais sem fim.

Se você quiser e puder contribuir com qualquer valor para que a gente continue viajando mais e mais longe, o nosso PIX é [email protected]

Portanto, só recomendamos viajar por conta própria se você é um motorista experiente em ‘off road’ e sabe navegar com pouca sinalização. Ou pelo menos esteja em comboio, assim um carro pode auxiliar o outro se for preciso. Para quem preferir o tour ou motorista, vamos deixar o contato do Oziel, da agência Buriti Adventure. Fizemos com ele nosso tour privado de sete dias pelo Jalapão e foi nada menos do que sensacional. Acesse o site aqui.

Cachoeira do Evílson, atração turística do Jalapão e Chapada das Mesas

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A segunda parte da Jalapada é a Chapada das Mesas, que fica no extremo sul do Maranhão. Entre os morros de pedra com o topo chato – as ‘mesas’ do nome – e a paisagem ressequida do cerrado, escorrem nada menos do que 89 cachoeiras!!! Além das cachoeiras, você ainda pode visitar trilhas, poços azuis e assistir ao belíssimo pôr do sol no Rio Tocantins. A base para conhecer todas essas maravilhas é a cidade de Carolina, que fica a 450 quilômetros de Palmas.

De lá, sugerimos que você alugue um carro (faça sua reserva aqui) para percorrer a distância até Carolina e também visitar a maioria das atrações por conta própria. Ao contrário do Jalapão, o veículo não precisa ser 4×4, viu? Pode ser um carro de passeio comum que vai dar conta! Se você não quer ou não pode locar um veículo, tem a opção de contratar um pacote completo com uma agência que faça a Jalapada.

Mulher admira as Cachoeiras do Itapecuru, na Chapada das Mesas

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Não é nosso estilo de viagem, mas ficam algumas sugestões para quem prefere assim: a Desviantes faz o tour em 8 dias (site aqui), a Pisa Trekking em 10 dias (site aqui) e a Torre da Lua, também em 10 (site aqui). Vamos detalhar agora nossa sugestão de roteiro pelo Jalapão e Chapada das Mesas chegando por Palmas (TO) e saindo por Imperatriz (MA), mas essa ordem não é obrigatória. Tudo detalhadinho, com mapas, preços, hospedagem e muito mais 😉

Dia 1 – Palmas/Ponte Alta do Tocantins
Dia 2 – Ponte Alta/Pindorama/Ponte Alta
Dia 3 – Ponte Alta do Tocantins/Mateiros
Dia 4 – Mateiros
Dia 5 – Mateiros/São Félix do Tocantins
Dia 6 – São Félix do Tocantins/Palmas
Dia 7 – Palmas/Carolina
Dia 8 – Carolina
Dia 9 – Carolina
Dia 10 – Carolina/Riachão/Carolina
Dia 11 – Carolina

Paisagem do cerrado no Parque Estadual do Jalapão, no Tocantins

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 1

A saída de Palmas para seu primeiro dia no Jalapão e Chapada das Mesas acontece às 8h. Da capital do Tocantins, são 30 quilômetros de asfalto até a cidade vizinha de Taquaruçu, onde ocorre a primeira parada do roteiro. Embora esteja localizada bem longe do Jalapão, esta pequena e simpática cidade também abriga cachoeiras. E você vai conhecer três delas: a Escorrega Macaco e a Roncadeira, que ficam na mesma trilha, e a Cachoeira do Evilson.

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A Escorrega Macaco e a Roncadeira ficam juntas em uma propriedade privada, que cobra R$ 15 de entrada. Para chegar até elas, há uma caminhada de 1.500 metros de nível leve. As duas  Depois da visita, são mais 8 quilômetros de carro até a Cachoeira do Evilson. Para chegar até a queda de cerca de 25 metros de altura, é preciso percorrer uma trilha de 500 metros que na ida é descida e na volta (ui), subida. Mas o visual vale o esforço físico!

A entrada sai R$ 15. Essa cachoeira possui um ótimo poço para banho. Depois de se refrescar, é hora do almoço no pequeno restaurante caseiro da propriedade. A digestão é feita na estrada, onde você vai encarar mais 165 quilômetros até o Morro da Pedra Furada, já na cidade de Ponte Alta do Tocantins (2h15 de viagem). Trata-se de um gigantesco conjunto de blocos de arenito de cor vermelho intensa e que foi esculpido pelos ventos há milhões de anos.

Pôr do sol visto da Pedra Furada, no Jalapão (Tocantins)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

De longe, ele lembra a forma de um elefante. De perto, a grande atração são os dois buracos que se abriram nas paredes e que servem de moldura para a paisagem do cerrado. O primeiro buraco é o maior e de fácil acesso. O segundo exige uma pequena caminhada até o outro lado da rocha e cuidado com os ninhos de abelha típicos da região na hora da subida. É nesse segundo buraco que a magia do pôr do sol acontece. A entrada é gratuita.

Depois de assistir ao pôr do sol, hora de voltar para Ponte Alta. São 45 quilômetros de distância, ou 1h10 de viagem. Quem ainda tiver um pouco de energia, pode se animar a aproveitar as noites quentes do Tocantins para tomar uma cervejinha em algum dos barzinhos simples da cidade – daqueles com mesa de plástico na calçada. Aproveite e confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata em Ponte Alta!


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 2

No segundo dia, você vai sair de Ponte Alta às 8h. O destino é o Cânion do Sussuapara, a 15 quilômetros de distância (25 minutos de viagem). A entrada custa R$ 20. Em meio a uma vereda, abriu-se uma fenda estreita de 12 metros de profundidade por onde se chega através de uma escada de madeira. A água desce pelos paredões úmidos e cobertos de samambaias e musgos. No fim do pequeno cânion, há uma queda d’água com poço para banho.

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Depois do banho refrescante, hora de partir para a segunda parada do dia: a longínqua Lagoa do Japonês. Ela não está presente em todos os roteiros pelo Jalapão porque ela não fica exatamente no Jalapão, hehe. Está localizada na cidade de Pindorama, a mais de 90 quilômetros de Ponte Alta. Para chegar até lá saindo do cânion, são 110 quilômetros de estrada, ou 2h10 de viagem. A primeira parte do trajeto, até Pindorama pela TO-130, é razoavelmente tranquila.

O bicho pega mesmo é de Pindorama até a lagoa. São 35 quilômetros de estrada de terra e areia em péssimo estado. Haja sacolejo! Quase chegando na lagoa, há uma parada no restaurante da Dona Minervina para o almoço. Comida caseira farta e deliciosa feita no fogão a lenha. Quando chegar à lagoa, você vai entender por que tanta distância vale a pena. Trata-se de uma piscina natural grande, com dois acessos por decks e escadas de madeira. A entrada custa R$ 25.

Píer leva à Lagoa do Japonês, no Jalapão (Tocantins)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Na parte inicial, as águas são esverdeadas e cristalinas. Na medida em que for indo mais para a direita, elas ficam de uma cor azul fluorescente. É muito lindo de ver, mas nem tão gostoso de nadar. Há peixinhos que ficam beliscando você o tempo todo, a ponto de tirar sangue. Se você tiver camiseta ou traje completo de mergulho, leve. Se não, é quase insuportável ficar na água. E você vai querer ficar, por que é ótimo fazer snorkel em uma lagoa tão cristalina!

Além disso, existe uma gruta na extremidade direita que vale a visita e rende boas fotos. Quem não quiser/puder arriscar ir a nado pode alugar um barquinho que faz o trajeto até a gruta por R$ 10. É possível alugar coletes ou macarrão para flutuar nas águas (R$ 10) e óculos de mergulho (R$ 15). Também é bom usar sapatilhas de mergulho, pois as pedras da lagoa são pontiagudas. Você vai passar a tarde na lagoa. Por volta das 17h, começa a viagem de volta a Ponte Alta.


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 3

No terceiro dia, você vai sair de Ponte Alta às 8h. O destino é a Cachoeira da Velha, dentro do Parque Estadual do Jalapão e a 100 quilômetros da cidade (2h10 de viagem). Esta é a maior cachoeira da região. As águas cristalinas do Rio Novo se projetam com muita força e volume pelas duas quedas d’água em formato de ferradura com cerca de 100 metros de largura e 15 de altura. Você pode admirar toda sua grandiosidade desde uma passarela de madeira e mirante.

Depois, você volta para o carro e segue por mais 1,5 quilômetro até a Prainha do Rio Novo. Após recarregar suas energias com um bom banho, é hora de partir para a longa jornada de 85 quilômetros (cerca de duas horas) por estradas de terra e areia até as Dunas do Jalapão. Elas são o grande cartão-postal que colocou essa região no mapa do turismo brasileiro. Trata-se da única formação de dunas dentro do cerrado e dá ao lugar uma cara de oásis no meio do deserto.

Pôr do sol visto das Dunas do Jalapão, no Tocantins

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

As dunas surgiram a partir da erosão das serras rochosas da região em conjunto com a ação do vento. Sua altitude varia de 200 a 400 metros e, lá do alto, se descortina a bela paisagem de areias que refletem a luz dourada do sol. Você deve chegar nelas às 16h. Isso porque o grande momento da visita é a hora do pôr do sol, quando o astro-rei faz sua mágica e deixa tudo ainda mais vermelho e colorido. Você sobe a duna pela trilha lateral e aprecia o espetáculo lá de cima.

O parque fecha exatamente depois que o sol desaparece no horizonte e os funcionários tocam todo mundo embora lá de cima sem choro nem vela. Então, é hora de retomar a estrada, desta vez com destino à cidade de Mateiros. São 35 quilômetros, ou 45 minutos de viagem por estradas de chão, é claro. Uma vez na cidade, você vai se instalar na sua pousada, jantar e desabar na cama. Confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata em Mateiros!


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 4

No quarto dia, você vai sair de Mateiros às 8h. O destino é o Fervedouro dos Buritis, a 20 quilômetros de distância. Ele foi o que menos nos encantou, mas não quer dizer que não deva estar no seu roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas. A piscina natural não é nem grande nem pequena, cercada por grandiosos buritis. As águas são azuis e cristalinas, mas a nascente não tem pressão para fazer com que a gente flutue. A capacidade é de 10 pessoas por vez.

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O custo é de R$ 15. A próxima parada é a Comunidade de Mumbuca, a apenas 15 quilômetros de distância. Foi nesta comunidade quilombola onde surgiu o artesanato de capim dourado, hoje famoso e procurado no país inteiro. Você pode aproveitar a loja local para comprar suas lembranças de viagem. Depois de cheias as sacolas, a próxima atração é o Fervedouro do Rio Sono, a 10 quilômetros de distância. A entrada é R$ 15.

Bananeiras fazem sombra no Fervedouro do Ceiça, no Jalapão (TO)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Ele tem uma piscina natural que não é nem grande nem pequena, preenchida por água azul leitosa e emoldurado por densa vegetação nativa e um imenso buriti. O fervedouro tem capacidade para seis por vez. Depois do banho, você vai almoçar comida caseira do restaurante da propriedade, que oferece também um redário convidativo para um cochilo pós-refeição. A próxima atração é o Fervedouro do Ceiça, a apenas 3 quilômetros de distância.

O Fervedouro do Ceiça foi o primeiro a virar atrativo turístico no Jalapão. A entrada é R$ 20. A fonte de águas azuis claras é cercado por bananeiras e densa vegetação nativa. Ela é forte e empurra você para cima com facilidade. Como o terreno é frágil, o acesso ao atrativo é limitado a no máximo seis pessoas por vez. O tempo de permanência nas águas é de 20 minutos. Depois do último banho do dia, hora de voltar para Mateiros, a 25 quilômetros.


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 5

No quinto dia do roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas, você vai sair de Mateiros às… 4h! Isso mesmo, mas é por uma ótima razão: a primeira programação do dia é ver o amanhecer na Serra do Espírito Santo. São 15 quilômetros de carro desde o centro da cidade até o início da trilha (25 minutos de viagem). Do pé da serra até o mirante, são mais 500 metros de subida. O mirante fica a 250 metros de altura e de lá você descortina um nascer do sol incrível.

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Depois, é preciso caminhar mais 3 quilômetros até o outro lado da serra, de onde se tem a vista para as Dunas do Jalapão. É hora então, de descer de volta até o carro. Não tivemos oportunidade de fazer esse passeio por causa de um problema de saúde durante nosso roteiro no Jalapão (Marquinhos foi mordido por uma abelha e teve reação alérgica), mas o Pé na Estrada conta aqui como é a subida da Serra do Espírito Santo. O custo do trekking é de R$ 200.

De volta à pousada, você vai tomar o café da manhã e se aprontar para sair novamente às 9h. Afinal, o dia está só começando! Sua próxima parada é a belíssima Cachoeira do Formiga. São 30 quilômetros até lá (50 minutos). Embora a queda d’água seja baixinha, ela forma um grande poço de água cuja cor é tão linda que a gente não consegue decidir se é verde esmeralda ou azul fluorescente. O local é excelente para banho. O ingresso custa R$ 20.

Mulher admira a Cachoeira do Formiga, no Jalapão (Tocantins)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Tem também um restaurante caseiro bem simples, mas saboroso, onde você fará a parada do almoço. Depois de recarregar as energias neste lugar fantástico, é hora de partir para o Fervedouro Encontro das Águas, que fica a 20 quilômetros da cachoeira (30 minutos). A entrada custa R$ 15. A nascente tem alta pressão e é muito difícil afundar mesmo com outra pessoa empurrando você para baixo. Por isso, a visita é diversão garantida!

Além disso, o fundo da piscina natural é de areia clara e bem fininha e as águas, muito transparentes. O fervedouro é bem pequeno e cercado de palmeiras. A capacidade é de apenas quatro pessoas por vez. A poucos metros de distância da nascente, você pode se banhar no encontro das águas do Rio Formiga com o Rio Sono. Dá para ver claramente onde as águas de cores bem diferentes se misturam. Por fim, é hora de partir para a última atração do dia.

Mulher admira o Fervedouro do Buritizinho, no Jalapão (Tocantins)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O Fervedouro do Buritizinho fica a 15 quilômetros de distância. Embora ele seja bem pequenino, é lindo demais! Chega-se à piscina natural por uma trilha à beira do Rio Formiga e uma passarela de madeira. No fim de um túnel verde de bananeiras, você enxerga a nascente em forma de gota e de águas azuis intensas e cristalinas. O poço é fundo e não dá pé na área onde brota a água, então você não vai sentir a pressão e flutuar como em outros fervedouros.

A capacidade da piscina natural é de até seis pessoas. A entrada é R$ 15. Você também pode tomar banho na prainha do rio, pular do balanço preso à árvore e descer pelas águas de boia (custo extra de R$ 10). Então, é hora de retomar a estrada, desta vez com destino à cidade de São Félix. São 50 quilômetros, ou 1h05 de viagem. Uma vez na cidade, você vai se instalar na pousada, jantar e dormir. Confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata em São Félix!


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 6

No sexto dia, você vai sair de São Félix às 8h com destino ao Fervedouro Bela Vista, que fica a 3 quilômetros da cidade. É o maior, mais bonito e mais famoso dos fervedouros do Jalapão. Você chega até ele através de uma passarela de madeira e, em meio às árvores e buritis, avista uma piscina natural de cerca de 15 metros de diâmetro com água verde, cristalina e areia branca e fofa no fundo. A capacidade máxima é de 10 pessoas por vez, por 20 minutos.

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O custo é de R$ 15. Depois do banho, hora de partir para a última atração do roteiro no Jalapão. A Cachoeira das Araras fica a apenas 20 quilômetros de distância (25 minutos de viagem). A parada inclui um delicioso almoço caseiro no restaurante local e banho. A queda d’água não é nem tão  alta – cinco metros – e nem tão linda, mas o poço para banho é rasinho e permite o acesso até a parte de trás da cachoeira. A entrada na cachoeira + almoço sai por R$ 35.

Finalmente, é hora de voltar para Palmas. No meio do caminho, uma última parada para fotos diante da Serra da Catedral. Ela tem esse nome por que a ação dos ventos e chuvas esculpiu sua fachada ao longo de milhares de anos e a deixou com o formato de uma catedral. São 255 quilômetros até a capital do estado, quase tudo por estrada de chão. Uma vez na capital, é só ir para o hotel descansar. Confira aqui nossa sugestão de hospedagem boa e barata em Palmas!


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 7

No 7º dia no Jalapão e Chapada das Mesas, você vai dar uma de Deus e descansar, hehe. Há apenas um deslocamento na programação do dia: de Palmas, no Tocantins, para Carolina, no Maranhão. Quem comprou o pacote completo da Jalapada com uma agência não precisa se preocupar com nada. Será pego no hotel e levado de ônibus ou van até o destino. Quem está viajando por conta própria pode escolher entre duas opções de trajeto.

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Pela BR-226 são 500 quilômetros de distância e uma travessia de balsa no Rio Tocantins. Mas a estrada está em melhores condições. Pelas BR-010 e TO-010 são 450 quilômetros e evita-se a balsa, mas o tempo de viagem é mais longo diante da piora das rodovias. De uma forma ou de outra, serão mais de 7 horas de estrada. Carolina tem 25.000 habitantes. O tamanho não significa que a cidade não ofereça boas opções de hospedagem.

Nós ficamos na Hospedaria Sertões, uma pousada familiar com preço excelente localizada no centro. Pagamos R$ 119 a diária para o casal com café da manhã e piscina. Mas é uma casa simples, com mobiliário básico e sem qualquer luxo. Se quiser mais informações ou fazer uma reserva, clique aqui. Uma vez na cidade, é só se instalar no hotel, procurar um lugar para jantar e relaxar depois de tanto tempo de estrada. As atrações da Chapada te aguardam!

Rodovia Transamazônica com o Morro do Chapéu ao fundo, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 8

No primeiro dia do roteiro na Chapada das Mesas, você vai visitar o Parque Nacional. Esse não é um passeio que se possa fazer por conta própria, mesmo que você esteja com um carro 4×4 – seu ou alugado. Isso porque é preciso estar acompanhado por um guia autorizado para entrar no parque e também porque as estradas dentro da área de preservação estão em condições muito ruins e com sinalização precária.

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Se você tentar localizar o caminho para a Cachoeira São Romão no Google Maps para dirigir até lá, não vai conseguir, pois ele oficialmente não existe! Portanto, peça ao seu hotel o contato de um guia para fazer o passeio, que custa cerca de R$ 600 – o valor é por carro, então pode ser dividido por até 4 pessoas. O Parque Nacional tem mais de 160 mil hectares e abriga duas cachoeiras belíssimas: a da Prata e a São Romão!

Cachoeira da Prata, no Parque Nacional da Chapada das Mesas (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Ele está localizado a 30 quilômetros do centro de Carolina e não tem nem uma entrada oficial. Na primeira parte do tour, você vai sacolejar por cerca de 40 quilômetros de estradas de chão muito ruins, passar por pequenas propriedades rurais e admirar as formações rochosas do cerrado. Há uma pedra que parece uma galinha e outra, um pênis, hehe. Mas o destino é a impressionante Cachoeira da Prata! São duas quedas d’água com 26 metros de altura.

Entre elas, um paredão de rocha que é coberto pela água no auge do período das chuvas – outubro a abril -, transformando tudo em uma única cachoeira gigante. O ponto mais interessante é que, na cachoeira da direita, o Rio Farinha cai por um furo nas pedras! Há uma prainha com vista para as duas quedas da água, onde você poderá nadar e se refrescar um pouco antes de seguir viagem. Em tempo, é preciso pagar R$ 20 por pessoa pela entrada.

Mulher admira a Cachoeira de São Romão, no Parque da Chapada das Mesas

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Depois, é hora de voltar para o carro para percorrer mais 30 quilômetros até a Cachoeira São Romão. É a maior e mais caudalosa da região, tendo 22 metros de altura e 33 metros de largura, com grande volume de água o ano todo. São R$ 30 por pessoa para entrar, mais o custo do almoço, que é encomendado previamente pelo guia e sai por cerca de R$ 100 (sim, caro, opção é levar o próprio lanche, o que nós aconselhamos!).

A cachoeira tem um mirante do alto e uma trilha que leva até a parte de trás dela. É incrível ver o outro lado de um paredão de água tão forte como esse! Há ainda uma prainha delícia para passar o resto da tarde, com caiaques e boias para alugar. Perto da hora do pôr do sol, vocês vão ser levados embora do parque e voltar pela pela BR 230, a famosa Rodovia Transamazônica, em direção a Carolina. Mas haverá uma parada no meio do caminho.

Morro do Chapéu visto através do Portal da Chapada, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Trata-se do Portal da Chapada, uma formação rochosa de onde se tem uma bela vista do parque nacional. A entrada é R$ 10. A trilha é leve, sendo 500 metros morro acima parte em areia e parte em rochas. É só seguir as placas. Já na subida, é possível ter belas vistas do cerrado e dos morros em formato de mesa. Uma vez lá em cima, você vai avistar uma fenda nas rochas em formato de pera (ou abacate, ou cuia, você escolhe, hehe).

É através dessa ‘janela’ – ou portal -, que se tem a mais bela vista da Chapada, sendo possível vislumbrar a rodovia, todo o parque nacional e o Morro do Chapéu, o maior e mais imponente da região. Não dá para ver o pôr do sol em si, pois o mesmo ocorre para o outro lado. Mas a luz suave do entardecer deixa as rochas vermelhas ainda mais coloridas e o cenário fica simplesmente deslumbrante! Só tome cuidado, pois não há qualquer grade de proteção no local.


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 9

No nono dia de roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas, você vai visitar o Complexo Turístico da Pedra Caída. O local é um grande empreendimento, com cabanas de hospedagem, piscina com tobogãs, teleférico, arvorismo, tirolesa, mountain bike, trekking e até uma pirâmide mística. Mas o grande atrativo mesmo são as suas 25 cachoeiras, sendo que seis são acessíveis aos visitantes.

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Você vai dirigir pela BR 230 por 37 quilômetros na direção de Imperatriz e entrar à esquerda quando enxergar a placa. Vai então até a portaria e opta por pagar a entrada no parque ou visitar apenas as cachoeiras. O ingresso custa R$ 60 e dá direito a acessar as piscinas e restaurantes, além de descontos nos passeios. Se você tem interesse em passar o resto do dia aproveitando o complexo, recomendamos essa opção.

Se quiser visitar apenas as cachoeiras, também pode. Mas fica mais caro. As do Santuário e da Pedra Furada saem R$ 60 cada uma no acesso direto e R$ 30 para quem pagou a entrada; já visita conjunta a Capelão e Caverna ou Garrote e Porteira custa R$ 80 ou R$ 50. Para saber os preços de todas essas atividades extras, você pode acessar o site do complexo aqui. Os passeios para as cachoeiras saem duas vezes ao dia, às 10h e às 14h.

Mulher admira a Cachoeira do Capelão, no Complexo Pedra Caída, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Cada um deles dura cerca de duas horas e é feito em grupos levados pelas estradas de terra em veículos abertos adaptados. No primeiro passeio do dia, opte por ir para Capelão e Caverna. A primeira é uma queda de 20 metros que tem pouquíssimo volume de água, mas se projeta em um paredão negro e forma um poço de banho azul que é uma delícia! A segunda parada foi na Cachoeira da Caverna que, como o próprio nome diz, fica dentro de uma caverna.

A queda d’água de 15 metros em meio ao buraco onde se vê o céu é incrível. Depois dessas duas primeiras cachoeiras, pausa para o almoço. Quem optou por pagar o ingresso no parque pode acessar o restaurante ao lado das piscinas, e quem não pagou deve levar um lanche. No passeio da tarde, vá para a Cachoeira do Santuário. Para chegar até ela, é preciso caminhar por um cânion de 600 metros de distância, por cujas paredes cobertas de vegetação escorre água.

Cachoeira do Santuário, no Complexo da Pedra Caída, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

No fim do caminho, uma visão simplesmente impressionante. O ‘santuário’ é uma caverna gigantesca, de onde escorre uma queda d’água de 46 metros de altura! Para fotografar lá dentro é preciso levar câmera ou celular à prova d’água ou no saco estanque, ok? Depois, você ainda pode conhecer a Pedra Furada andando, sem necessidade de passeio guiado, em uma caminhada de 2 quilômetros entre ida e volta.

Nos deparamos com uma queda muito alta, escondida dentro de um túnel de pedras que forma um poço profundo de banho. Lá no alto, a água iluminada pelos últimos raios de sol passa por um buraco na pedra antes de se jogar em direção ao poço. Lindo de morrer e um espetáculo que estava sendo exibido só para nós porque, como não tem passeio guiado até lá, pouca gente encara a caminhada. Se soubessem o que iam encontrar, com certeza encarariam!

Sol ilumina o topo da Cachoeira Pedra Furada, no Complexo da Pedra Caída, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 10

As atrações do décimo dia de roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas não ficam nas proximidades de Carolina, mas sim da cidade de Riachão. É só setar o GPS para o Complexo do Poço Azul e encarar 130 quilômetros até lá, sendo os 8 finais em estrada de terra. Mas pode ir de carro de passeio sem problemas, não precisa ser 4×4. Mas, antes de visitar o complexo, você vai conhecer outro lugar, 5 quilômetros adiante pela mesma estrada de chão.

⇒ O QUE FAZER EM ALTER DO CHÃO: Roteiro para 1, 2, 3, 4 ou 5 dias ⇐

É só seguir as placas até a entrada do Poço Encanto Azul. O Encanto Azul é uma belíssima piscina natural formada no fundo de um paredão de rochas e preenchida de água azul cristalina. Você pode nadar à vontade e até alugar coletas, snorkel ou ‘espaguetes’. A luz incide sobre a água das 10h às 13h, quando o azul fica ainda mais intenso! A entrada custa R$ 30 e o acesso é feito por escadarias, sendo um pouco cansativo na volta.

Depois de um belo mergulho, é só dirigir de volta para o Complexo do Poço Azul. A entrada custa R$ 60 e dá acesso à piscina, às cachoeiras e ao Poço Azul em si. Atividades extras como almoço, tirolesa, rapel e camping têm custo extra, que você pode consultar no site do atrativo turístico (acesse aqui). O lugar é muito bonito e organizado, justificando o preço salgado da entrada.

Cachoeira Santa Bárbara, no Complexo do Poço Azul, em Riachão (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

O acesso à meia dúzia de cachoeiras e ao poço é feito por passarelas de madeira suspensas em meio a árvores e rochas. Durante a trilha, você passa pelas cachoeiras dos Namorados, Santa Paula, Seu Zica e Dona Luiza, além da gruta Santa Bárbara. Mas as duas grandes atrações do complexo são a Cachoeira Santa Bárbara e o Poço Azul, é claro. A cachoeira tem nada menos do que 76 metros de altura.

Ela foi assim batizada por que as rochas que emergem da queda d’água lembram a imagem da santa. Já o Poço Azul é uma piscina natural formada pelas nascentes de águas oriundas das rochas, que criaram um poço de águas cristalinas onde é permitido nadar. Verdade seja dita, o Poço Azul já não é mais azul, e sim verde. O excesso de turismo é uma das causas apontadas para a possível mudança nas águas. Mas nada que tire sua beleza!


Roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas – Dia 11

O 11º e último dia no Jalapão e Chapada das Mesas será dedicado a fazer uma trilha, visitar duas cachoeiras e assistir a um belo pôr do sol! Acorde cedinho para fazer a Trilha do Mirante. A caminhada deve ser agendada com antecedência, pois é feita em uma propriedade particular. Fale com o Beto pelo telefone (99) 991351407. A entrada da trilha fica a 20 quilômetros de Carolina pela BR 230 na direção de Imperatriz e está sinalizada.

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Há três opções de trekking: 1, 6 ou 18 quilômetros. Nós fizemos a de 6 quilômetros debaixo de muito sol e calor e não achamos cansativa. O guia vai levar você a 300 metros de altura em meio à vegetação do cerrado e, lá do alto, você poderá ter vistas espetaculares da chapada e suas ‘mesas’. O passeio custa R$ 120 por pessoa, com direito a kit lanche. Depois da caminhada, nada melhor que um belo banho de cachoeira, não é mesmo?

Pegue o carro e siga mais 11 quilômetros pela BR 230 na direção de Imperatriz. Entre à esquerda quando enxergar a placa para a Cachoeira do Dodô. O ingresso custa R$ 10. Embora seja menos imponente do que outras cachoeiras que vimos até aqui, a do Dodô é especialmente bonita. Ela fica tão bem escondida em um túnel de rocha que foi preciso passarmos duas vezes pelo lugar para achá-la, hehe.

Pedra que parece tartaruga na trilha do Mirante da Chapada, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

A queda de cerca de 10 metros de altura forma um poço de água para banho, mas é mais gostoso sentar na areia vermelha rasinha e ficar só admirando essa beleza oculta. Depois da visita, você vai pegar o carro e setar o GPS para as Cachoeiras Gêmeas do Itapecuru. Será preciso voltar até Carolina e, de lá, pegar a BR 230 por 31 quilômetros na direção de Riachão. A entrada custa R$ 15.

O lugar é belíssimo: as duas quedas d’água de cerca de 10 metros de altura formam um grande lago de águas desde mais profundas até bem rasinhas. Ao redor, há pousada, restaurante e uma grande laje de concreto que leva as mesinhas até a beira do lago. O visual é mais de parque aquático do que de natureza, mas não se pode negar que é um ótimo lugar para relaxar e aproveitar as comodidades.

Cachoeira do Dodô, em Carolina (MA)

Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar

Nade nas cachoeiras, coma um belo almoço e beba cerveja gelada com o pé na água. Quando o fim da tarde se aproximar, é hora de voltar para Carolina para a última parada do dia e do roteiro na Chapada das Mesas. Uma vez na cidade, dirija-se para o restaurante Chega+, que fica na beira do Rio Tocantins, logo ao lado do píer. O local a céu aberto é muito gostoso, com mesas sobre um deque de madeira sobre as águas.

É o ponto perfeito na cidade para assistir ao espetáculo do pôr do sol no Rio Tocantins, que faz a divisa do Maranhão com o estado vizinho. O programa completo é ver o entardecer bebericando uma cerveja gelada e, depois, jantar um belo prato de carne de sol com macaxeira. O Chega+ abre diariamente das 17h às 3h. E assim termina o seu roteiro no Jalapão e Chapada das Mesas, não deixe de fazer um brinde a esse cantinho tão especial do Brasil!

*** O Escolha Viajar esteve no Jalapão em setembro/2018 e na Chapada das Mesas em agosto/2019 ***

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2 comentários

Nina 21 de outubro de 2021 - 12:45

Olá! Adorei o roteiro! Em que mês vocês foram?
Meu namorado, que não é brasileiro, vem pra cá em janeiro, e quero levá-lo para conhecer algumas belezas naturais mais diferentes assim (ele já veio outras vezes e conhece bastante o Nordeste e Sudeste então queria paisagens diferentes e pensei no Jalapão).
Como sou geógrafa, me encanta esse tipo de turismo. Mas me preocupa que janeiro seja um mês ruim por conta das chuvas e muitas atrações sejam prejudicadas.. 🙁
Obrigada e sucesso!

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Escolha Viajar 23 de outubro de 2021 - 15:18

Olá, Nina!
Realmente, o mês de janeiro é o que recebe a maior quantidade de chuva por ano na região do Jalapão e Chapada das Mesas. Mas são em média 355 mm, o que não é uma quantidade absurda de chuva, não chega a prejudicar os passeios. Além disso, nessa época do ano os rios ficam mais cheios e as cachoeiras, mais bonitas. Nós estivemos lá uma vez em agosto e outra em setembro, pois sempre priorizamos viajar na época seca. Mas não achamos que seria tão ruim ir ao Jalapão e Chapada em janeiro. Nós arriscaríamos 😉
Um grande abraço,
Tici&Marquinhos

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