Página inicial EuropaIrlanda Roteiro na Irlanda (e Irlanda do Norte): O que fazer de 1 a 8 dias de viagem

Roteiro na Irlanda (e Irlanda do Norte): O que fazer de 1 a 8 dias de viagem

por Escolha Viajar
Roteiro na Irlanda e Irlanda do Norte

Irlanda e Irlanda do Norte dividem a mesma ilha, a mesma cerveja, o mesmo sotaque praticamente ininteligível, a mesma beleza natural semi-selvagem, a mesma cultura de origem celta… mas não o mesmo governo. Enquanto a parte sul é independente, a norte segue sob o domínio do Reino Unido. No entanto, elas podem facilmente compartilhar o mesmo roteiro de viagem, já que é mais fácil visitar as duas Irlandas de uma tacada só do que sair da terra da rainha de ferry ou avião para visitar o único de seus países que não fica na ilha britânica. E, embora seja fácil passar uma semana percorrendo apenas o sul, um roteiro na Irlanda só vai contemplar as melhores atrações da ilha se incluir o norte.

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Por isso, o Escolha Viajar elaborou um roteiro na Irlanda para quem tem de um a até oito dias de viagem e que inclui Belfast, a capital da Irlanda do Norte. As atrações estão em ordem de importância e proximidade, por isso, se você vai ficar apenas 24 horas siga as dicas do ‘dia 1’; se vai ficar 48 horas, ‘dia 1’ e ‘dia 2’; 72 horas, ‘dia 1, ‘dia 2’ e ‘dia 3’ e assim por diante. Nos dois primeiros dias colocamos tudo o que é essencial em Dublin, a capital do sul e o destino mais popular de toda a ilha. Nos seguintes, as atrações da região de Galway, que fica na costa oeste, mas ainda na Irlanda. E, por fim, os pontos de interesse de Belfast e arredores.

Mas, como a ilha é pequena – pouco mais de 84 mil km² -, você pode facilmente modificar o roteiro conforme suas preferências. Começar por Belfast e acabar em Dublin, ou mesmo limar qualquer uma das cidades ou dias do roteiro na Irlanda. Você nunca estará a mais do que duas horas e meia de distância do seu próximo destino. Note que o roteiro é voltado principalmente para quem viaja de ônibus, mas pode muito bem ser feito de carro alugado também 😉

Roteiro na Irlanda – Dia 1: Dublin

Se você tiver apenas um dia para passar na Irlanda, deve com certeza fazê-lo em Dublin, a capital do país. Compre os ingressos ‘early bird’ (pássaro da manhã, em tradução livre, que são mais baratos) para visitar a principal atração do país: a Guinness Storehouse. Trata-se de um museu interativo moderno e gigantesco sobre a cerveja escura mais famosa do mundo, a Guinness. São sete andares dentro de uma estrutura que é, na verdade, o maior pint de cerveja do mundo!

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Ao longo deles, você visitará lojas de souvenires, mostras sobre como era e é feito o processo de fabricação da cerveja, sobre a publicidade da marca desde seu remoto início em 1778, salas para minicurso de degustação, aulas rápidas de como tirar a Guinness da torneira de forma correta, restaurantes com preços salgados e, no topo de tudo, um bar com vista em 360 graus da cidade. A Guinness Storehouse abre todos os dias e os ingressos custam entre 14 e 20 euros dependendo do horário escolhido para a visita (disponível das 9h30 às 17h).

Todos dão direito a um pint de cerveja para ser degustado em um dos bares/restaurantes do complexo, à sua escolha. A atração está localizada em St James’s Gate, Ushers, e pode ser acessa a pé desde o centro de Dublin – caminhada de cerca de 20 minutos -, ou com o ônibus 123, que sai da O’Connel Street ou da Dame Street. Se você decidir passar mais de um dia na capital irlandesa, confira aqui a sugestão de hospedagem econômica do Escolha Viajar.

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Roteiro na Irlanda - Guinness Storehouse

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Reserve a parte da tarde para dar um giro pelo centro histórico de Dublin. Visite o castelo da cidade, a Christ Church Cathedral, o parque Saint Stephen’s Green, as pontes sobre o Rio Liffey e a Trinity College, uma das universidades mais antigas e famosas da Europa. Quem quiser pode pagar a entrada na biblioteca para ver o Livro de Kells, um manuscrito que data do ano 800 e que é todo decorado por iluminuras. Todas essas atrações se localizam a poucas quadras de distância umas das outras e você não vai precisar de nenhum tipo de transporte.

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Depois que o sol se puser no horizonte, a diversão continua no centro histórico de Dublin. É hora de visitar um legítimo pub irlandês no Temple Bar, a região boêmia da cidade e que também fica muito próxima aos demais pontos turísticos. O Temple Bar vai mais ou menos da Capel Street até a Ponte Ha’penny, e do Rio Liffey até o Parque Saint Stephen’s Green. Há bares e baladas espalhados por todo esse perímetro, mas a rua com maior número deles – e de turistas em busca deles – é a Fleet Stree, exatamente onde se localiza o famoso The Temple Bar.

Mas vamos dizer uma coisa bem sincera: embora tenha seu valor fazer uma visita rápida ao ‘The’ Temple Bar e ver a turistada se acabando de beber Guinness e dançando música irlandesa, é um pub com preços bem acima da média e que está sempre superlotado. E só de estrangeiros. Você dificilmente verá um grupo de amigos irlandeses por lá. Para quem prefere algo um pouco mais ‘roots’, embora não desprovido de turistas na totalidade, o Escolha Viajar recomenda o O’Neill’s (Suffolk Street, 2), que, além de muita comida e uma infinidade de torneiras de cerveja, ainda recebe os visitantes todas as noites com shows de música e dança irlandesa.

Roteiro na Irlanda - Rio Liffey

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 2: Dublin

Tem dois dias para visitar a Irlanda? Não é o ideal, mas já está melhorando, hehe. Nosso conselho é que você fique em Dublin para terminar de conhecer as atrações da cidade, ao invés de sair correndo para outra região do país. Aproveite para ir ao balneário de Howth, ainda desconhecido de muitos turistas mas que é puro charme! Antiga vila de pescadores, a cidade fica na região metropolitana de Dublin e a apenas 15 quilômetros do centro da capital. Para chegar até Howth, basta pegar o ônibus da linha 31/A, que sai da Talbot Street, e pedir para descer em ‘Howth Summit’ – há avisos luminosos antes de cada parada, mas é melhor o motorista saber que alguém vai parar lá em cima.

Uma vez fora do ônibus, basta seguir uma quadra à esquerda e você chegará a um pequeno estacionamento, de onde parte a trilha costeira. Para falar bem a verdade, nenhuma das trilhas de Howth começa neste ponto. Três delas partem do porto da cidade, primeiro subindo até o ‘summit’ e depois descendo pelos penhascos à beira-mar. São a ‘Cliffs Path’ (amarela) com seis quilômetros, a ‘Tramline’ (azul) com sete e a ‘Black Linn’ (vermelha) com oito. Mas, pegando esse atalho para subir até o ‘summit’ de ônibus, você só desce e não perde nada da vista, então achamos MUITO vantajoso. Além disso, depois deste ponto as três trilhas se unem – elas são diferentes apenas na subida -, então você nem precisa se dar ao trabalho de escolher, hehe.

Roteiro na Irlanda - Howth Village

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

A quarta trilha, chamada ‘Bog of the Frogs’, é marcada pela cor roxa e bem mais longa – 10 quilômetros – e para acessá-la você deve seguir no ônibus até o fim da linha. Para fazer a caminhada do ‘summit’ até o porto com muita calma e tempo para tirar fotos, você vai levar cerca de duas horinhas. Se quiser, primeiro você pode seguir pela direita dos penhascos para visitar o Farol Baily e, depois, seguir o fluxo normal das trilhas, para a esquerda. Os caminhos terminam no porto de Howth e você pode aproveitar que o exercício abre o apetite para almoçar em um dos famosos restaurantes de peixes e frutos do mar da cidade.

Para voltar, basta pegar o mesmo ônibus na parada logo em frente ao píer. Na segunda e última noite em Dublin, faça exatamente a mesma coisa que a primeira, porque não há nada tão bom ou tão irlandês do que se acabar em um pub! Desta vez, recomendamos outro ícone da região do Temple Bar: o Porterhouse (Parliament Street, 16-18). Este bar oferece uma carta sensacional de cervejas artesanais na torneira, tanto de fabricação da casa como convidadas. O ambiente é mais intimista do que festeiro, sem música e voltado para quem quer ver esportes na TV ou bater um papo gostoso.

Roteiro na Irlanda - Pub Porterhouse

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 3: Dublin/Galway

Se você tiver três dias de viagem já vale a pena mover seu roteiro na Irlanda para além de Dublin. Pegue um dos vários ônibus diários que deixam a capital irlandesa e se dirija para Galway, a apenas duas horas e meia de distância. Esta é a localidade usada como base para se conhecer as belezas naturais da costa oeste do país. Aproveite o restante do dia para se acomodar no hotel e reservar o(s) tour(s) para o(s) dia(s) seguinte(s).

Além de circular pela cidade – que é minúscula e charmosinha – e se divertir em um pub, é claro. Recomendamos de coração o  Tigh Fox (2 Forster St), onde há música irlandesa ao vivo todos os dias e cervejas a preços convidativos. Confira aqui a sugestão de hospedagem econômica em Galway do Escolha Viajar.

Roteiro na Irlanda - Pub Tigh Fox

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 4: Galway

Se você tiver apenas um dia em Galway, não existe a menor dúvida do programa a se fazer. Alugue um carro ou contrate um tour para visitar os Cliffs of Moher. Esta série espetacular de penhascos se debruça sobre o Oceano Atlântico ao longo de oito quilômetros, sendo que o ponto mais alto sobre o nível da água chega a inacreditáveis 214 metros. Moher é uma paisagem tão mágica que acabou virando cenário de um dos filmes do menino-bruxo Harry Potter: assim que chegar, você verá a sua esquerda a caverna que aparece em ‘O Enigma do Príncipe’.

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Magia irreal à parte, os Cliffs of Moher exercem um fascínio real e irresistível sobre os turistas, sendo a atração natural mais procurada da Irlanda. Os penhascos atraem cerca de um milhão de visitantes por ano. Para estacionar e usar as facilidades do centro de convivência, é preciso pagar uma entrada de 6 euros (ingressos online aqui), mas muita gente deixa o carro nos arredores e literalmente pula a cerca que delimita o perímetro oficial das falésias.

Roteiro na Irlanda - Cliffs oh Moher

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Essa parte tem trilhas e muros de concreto, oferecendo total segurança a quem está viajando com crianças. Mas, se você não está, é bom driblar a cerca do lado esquerdo e seguir um pouco mais pelo caminho de terra. Além de sentir o coração bater mais forte por ver o penhasco lá em baixo sem nada que o separe da queda livre, você ainda terá excelentes vistas do sul em direção ao norte, onde os rochedos são coroados pela Torre de O’Brien.

A vantagem de fazer este passeio a bordo de um ônibus de excursão é que você também verá outras atrações sensacionais da região (qualquer hotel ou agência vende os tours). Normalmente, o passeio para os Cliffs é combinado com uma visita às cruzes celtas de Kilfenora e ao Burren, uma área de formação geológica única. São 260 km² de rocha calcária cinzenta, esculpida durante dois milhões de anos pela ação do clima e hoje entremeada por vegetação rasteira e flores. Além da paisagem surreal, o lugar ainda tem atrações arqueológicas, uma vez que a região é habitada há pelo menos 6 mil anos. Destaque para o forte de pedras de Caherconnell e a tumba megalítica de Poulnabrone (na foto).

Roteiro na Irlanda - Tumba de Poulnabrone

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 5: Galway

Cinco dias? Quanto mais esticamos o roteiro na Irlanda, melhor ele fica. Aproveite estas 24 horas extras para visitar mais atrações nos arredores de Galway, que é realmente uma região pródiga em pontos turísticos. Você pode alugar um carro, mas, de novo, recomendamos que contrate um tour para conseguir ver mais coisas em um dia só. O segundo passeio pela região costuma englobar o Parque Nacional de Connemara e suas belas paisagens, as ruínas do mosteiro de Ross Errily e o super fofo vilarejo de Cong.

Mas a grande atração é o pequeno castelo de Kylemore. Hoje, ele é uma abadia habitada por freiras beneditinas, mas ele já foi o palco de uma grande história de amor. Localizado em meio à região de Connemara, o prédio foi construído por um rico industriário inglês no século XIX. Ele queria dar a sua jovem e amada esposa um lar onde ela pudesse viver como uma rainha. Para isso, ergueu Kylemore entre a encosta verdejante das montanhas e às margens do lago, onde se reflete a fachada de granito branco. O castelo tem 33 quartos, quatro banheiros, quatro salas, biblioteca, salão de jogos, de armas e de baile, além de muitos outros cômodos, mas apenas meia dúzia está aberta à visitação.

O ‘reino’ da senhora de Kylemore abriga ainda uma igreja gótica e jardins murados em estilo vitoriano. Tudo construído para ela por seu grande amor, assim como o mausoléu próximo ao lago. Ela morreu ainda jovem, deixando o marido inconsolável. Mas, hoje, ambos descansam lado a lado em seu pequeno reino de amor. Note que os jardins – internacionalmente premiados por sua beleza – estão localizados a um quilômetro do edifício principal e que há vans que percorrem o trajeto a cada 15 minutos. Kylemore Abbey abre diariamente, das 9h às 18h. Os ingressos custam 13 euros e podem ser adquiridos online ou na recepção da abadia.

Roteiro na Irlanda - Kylemore Abbey

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 6: Galway/Belfast

Se o seu tempo de viagem acabou aqui, basta pegar um ônibus de Galway direto para o aeroporto de Dublin e dar adeus. Mas, se vai ficar mais, recomendamos que volte para a capital e, de lá, pegue um ônibus para conhecer a parte do país que não pertence mais aos irlandeses: a Irlanda do Norte. Embora os dois dividam a mesma ilha, a porção de cima é de propriedade da coroa britânica e faz parte do Reino Unido.

Mas Belfast, a capital da Irlanda do Norte, fica a apenas duas horas e meia de viagem de Dublin, então acaba sendo mais fácil visitá-la como parte de uma viagem à Irlanda do que pegar um ferry ou avião desde a terra da rainha. Aproveite o restante do dia para se instalar no hotel e descansar. É claro que há sempre a opção de ir para um pub irlandês beber uma boa Guinness, seja no norte ou no sul, hehe.

Roteiro na Irlanda - Pub em Belfast

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 7: Belfast

No seu primeiro dia de roteiro na Irlanda do Norte, peça para seu hotel chamar um ‘black cab’ – os tradicionais táxis negros – que faça o tour político. Nele, o motorista, normalmente um morador local que vivenciou pessoalmente os conflitos religiosos do país, vai te levar para conhecer os bairros católico e protestante de Belfast. Pode soar um tanto sério no primeiro momento, mas uma das principais atrações da Irlanda do Norte são os vestígios da guerra que essas duas vertentes do cristianismo travam por lá há mais de 400 anos, quando ingleses passaram a colonizar a ilha.

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Embora o conflito normalmente seja reduzido à nominação religiosa, hoje ele trata basicamente da independência do país do Reino Unido. Digo conflito porque irlandeses e ingleses foram às vias de fato com agressões, assassinatos por ódio e atentados,  muitos envolvendo o grupo paramilitar IRA (Exército Republicano Irlandês). A violência diminuiu muito nos últimos anos, principalmente depois que o IRA aceitou se desarmar em 2001, em um acordo costurado pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton. E, como toda guerra que passa, a da Irlanda do Norte também virou atração turística.

Os bairros católico e protestante ainda são divididos por um longo muro, cujos portões são fechados todos os dias às 18h. Boa parte dele foi coberta com grafites e mensagens de paz, muitas deixadas por turistas. Além do muro, há monumentos, bandeiras e pinturas nas casas e praças, homenageando os heróis do IRA ou a rainha da Inglaterra, dependendo de qual lado você faz a visita. O taxista costuma cobrar 30 libras para levar até três pessoas no carro.

Roteiro na Irlanda - Muro de Belfast

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

À tarde, vá até o Titanic Quarter, o bairro onde funcionava o estaleiro que projetou e construiu o navio mais famoso de todos os tempos. Comece seu passeio visitando o SS Nomadic, o navio auxiliar do Titanic e a única embarcação da companhia ainda existente. Ele foi totalmente restaurado e o ingresso para visitação custa 7 libras (quem tiver entrada para o museu do Titanic não paga nada). Logo atrás do Nomadic fica o Titanic Belfast, o maior museu do mundo dedicado à história trágica do navio.

Ponto alto do Titanic Quarter, o prédio ultramoderno oferece quatro andares de exposições interativas, além de milhares de fotos e registros históricos. A entrada simples custa 17,5 libras. Atrás do museu ficam as rampas (slipways) de onde o Titanic e seu irmão gêmeo, o Olympic, foram lançados ao mar pela primeira vez. O local foi transformado em uma praça onde, além do plano do navio desenhado em tamanho real no chão, você pode ver um mural com os nomes de todas as vítimas fatais do naufrágio.

Roteiro na Irlanda - Titanic Quarter

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


Roteiro na Irlanda – Dia 8: Belfast

Seu último dia de roteiro na Irlanda do Norte pode acabar sendo o mais sensacional de toda a ilha. Se tiver apenas sete dias, e não oito, para fazer a viagem, considere pular as atrações de Belfast e pegar apenas um tour de um dia que vá para a ponte Carrick-a-Rede e para a Giant’s Causeway. Qualquer hotel ou agência marca o passeio, que parte de Belfast pela manhã em direção ainda mais ao norte da ilha pela bela Antrim Coast Road, que bordeja o Atlântico. Alugar um carro e fazer o trajeto por conta própria é sempre uma opção, mas o tour acaba sendo mais prático e mais barato para quem tem tempo de viagem contado.

Carrick-a-Rede é uma icônica ponte de cordas que se pendura sobre os penhascos da costa leste do país há pelo menos 350 anos. Construída por pescadores para ligar a ilha a uma ilhota próxima, onde os barcos ficavam ancorados, hoje ela se tornou uma das atrações da Irlanda do Norte pelo valor histórico e beleza da paisagem que a cerca. A ponte de corda fica 30 metros acima do mar e é capaz de fazer alguns corajosos tremerem se olharem para baixo, hehe. O acesso à reserva onde fica a ponte é livre, mas é preciso pagar para atravessá-la. O preço é de 9 libras. Apenas oito pessoas passam pela Carrick-a-Rede a cada vez, por isso filas costumam se formar para entrar e sair.

Roteiro na Irlanda - Ponte Carrick-a-Rede

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

A segunda grande atração do passeio – que também faz paradas rápidas em dois castelos e uma destilaria de whisky – é a sensacional Giant’s Causeway, ou Calçada do Gigante. O nome veio da lenda de que um gigante teria tentado construir um caminho entre a Irlanda e a Escócia. Mas a ‘calçada’ é uma formação natural de 40.000 colunas de basalto alinhadas, algumas com até seis metros de altura, resultante de uma erupção vulcânica ocorrida há 60 milhões de anos. Todas têm a forma de um hexágono e, por isso, quando vistas de cima, lembram o desenho de uma calçada. Aqui você pode encerrar seu roteiro na Irlanda e Irlanda do Norte com chave de ouro!

Roteiro na Irlanda - Giant’s Causeway

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve na Irlanda e na Irlanda do Norte em setembro de 2015 ***

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2 comentários

Juliana 13 de fevereiro de 2019 - 20:41

Se eu tenho o visto de turista do reino unido para ficar na Irlanda do norte, eu posso entrar na República da Irlanda?

Responder
Escolha Viajar 16 de fevereiro de 2019 - 14:00

Olá, Juliana!
Não, os vistos do Reino Unido e da Irlanda são diferentes.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

Responder

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