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O que fazer em Paris: 16 atrações que você não pode perder

por Escolha Viajar
O que fazer em Paris: 16 atrações que você não pode perder

Paris é a meca do turismo mundial. E não é à toa, já que trata-se de longe da cidade mais charmosa, encantadora e cheia de atrações para se visitar no planeta inteiro! A capital francesa abriga nada mais, nada meno do que o ponto turístico mais visitado do mundo – a Torre Eiffel, claro – e o museu mais visitado do mundo – o imperdível Louvre. Para que você tenha uma leve ideia de quanta gente isso significa, só o Louvre recebe em um ano mais turistas do que o Brasil inteirinho.  É mole? E estamos falando das duas principais e mais procuradas atrações da Cidade Luz, mas há mais, MUITO mais. Tanto que muita gente se assusta quando começa a pesquisar para a viagem e se sente completamente perdido sobre o que fazer em Paris. Só de museus, podemos citar D’Orsay, Quai Branly, Cluny, Rodin, Picasso, Galliera, L’Orangerie, Carnavalet, Centre Pompidou…

⇒ COMO VISITAR A TORRE EIFFEL? Tudo o que você precisa saber
⇒ O QUE VER NO LOUVRE: 19 obras que você não pode perder

Começou a suar frio? Não priemos cânico! É claro que o ideal seria que todos pudessem passar pelo menos duas semanas passeando pela capital francesa para poder ver tudo com calma. Mas sabemos que dificilmente um turista tem tempo disponível ou quer passar tanto tempo em uma única cidade. Por isso, o Escolha Viajar elaborou uma lista com as 16 atrações que considera essenciais em Paris. É uma seleção perfeita para quem está indo à cidade pela primeira vez, pois abrange desde o mais óbvio – os já citados Torre Eiffel Louvre -, passando por jardins, praças, igrejas e edifícios históricos, além de outros museus e monumentos. Tudo com fácil acesso por trem ou metrô. Assim, você pode eleger as coisas que mais gosta de fazer e encaixar na quantidade de dias que terá para fazer turismo por lá.

Outra coisa que você dever ter em mente na hora de fazer suas escolhas é o quanto isso vai custar, já que entradas nas igrejas e parques costumam ser de graça na França, mas os demais locais cobram pela visitação e não é barato. Para subir na Torre Eiffel, o gasto pode chegar a 25 euros; para entrar no Louvre, mais 15 euros; na Opéra Garnier, mais 11, etc etc etc. Para quem vai visitar tudo, ou principalmente a parte de museus, nós recomendamos adquirir o Paris Museum Pass. Este passaporte permite entrada em mais de 60 museus e monumentos da cidade por um determinado número de dias. Sai mais em conta do que comprar todos os ingressos individualmente. Além disso, em alguns locais há filas especiais – e mais rápidas -, para quem tem o Pass. O passaporte de 2 dias custa 42 euros, o de 4 dias sai por 56 euros, e o de 6 dias vale 69 euros. Para maiores informações, consulte o site oficial.

Na nossa lista, estão sinalizados os pontos turísticos que aceitam o Museum Pass, assim você pode fazer as contas. Agora é sé preparar o biquinho para falar francês e conferir o que fazer em Paris: 16 atrações que são imperdíveis!

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O que fazer em Paris 1 – Torre Eiffel

A Torre Eiffel é o símbolo máximo da França e de todo o charme que a sua capital, Paris, irradia. Não é à toa que este é o monumento pago mais visitado do mundo e a atração mais imperdível de tudo o que fazer em Paris! Construída em 1889 para ser o arco de entrada da Exposição Universal, ela deveria ser demolida 20 anos depois. Mas o arrojado e visionário projeto do engenheiro Gustave Eiffel conquistou o coração dos franceses e ela permanece até hoje erguida contra os céus do coração da ‘Cidade Luz’. A Torre Eiffel está localizada no Champ de Mars, dentro do 7º ‘arrondissement’ de Paris, margem esquerda do Rio Sena – a famosa ‘rive gauche’. Mais precisamente, entre as Avenidas Gustave Eiffel, Charles Floquet, Elisée Reclus e o Quai Branly.

Há diversos meios de transporte disponíveis para se chegar ao monumento. Você pode pegar um táxi, alugar uma bicicleta, caminhar, ou usar seu próprio carro. O estacionamento mais próximo da torre é o Quai Branly – Eiffel Tower, que fica a 300 metros de distância (para agendar uma vaga com antecedência, clique aqui). Mas é claro que o transporte público é sempre mais recomendado do que um veículo, principalmente em uma cidade de trânsito complicado como Paris. E há várias opções que deixam você muito perto da torre. Quem quiser chegar a bordo do Batobus – o barco-ônibus que percorre o Sena – pode descer na estação Tour Eiffel! Quem quiser chegar de ônibus pode pegar as linhas 42, 69, 72, 82 ou 87.

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Quem quiser chegar de metrô pode usar a linha 9 e descer na estação Trocadéro, a cinco minutos de caminhada do monumento; a linha 8 e descer na École Militaire, também a cinco minutos; ou a linha 6 até a estação Bir-Hakeim, a três minutos. De trem regional – o RER -, a linha é a C e a estação é a Champs de Mars, a apenas um minuto de caminhada do monumento. A Torre Eiffel abre para visitação todos os dias do ano, sem exceções nos feriados ou datas festivas. A atração abre das 9h às 0h45 do meio de junho até o início de setembro, e das 9h às 23h45 no resto do ano. O último elevador sobe à 0h do meio de junho até o início de setembro, e às 23h no resto do ano.

O que fazer em Paris - Torre Eiffel

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Existem duas maneiras de comprar tickets para visitar a Torre Eiffel. Uma é na bilheteria local, que está sujeita a longas filas e espera de até uma hora, especialmente para quem viaja na alta temporada de verão (junho-agosto). A outra é reservar o ingresso online. Nesta modalidade, você agenda a subir para uma determinada hora do dia e evita as filas. Os preços são os mesmos, mas há poucos bilhetes online disponíveis, então pode ser preciso reservar o seu com meses de antecedência. Clique aqui para comprar suas entradas para a Torre Eiffel pela internet.

Os preços mudam conforme a idade do visitante, até onde ele quer subir e a forma de subida. Adultos pagam 10 euros para ter acesso ao primeiro e segundo andares subindo pelas escadas (704 degraus). Jovens de 12 a 24 anos, pagam 5 euros; e crianças de 4 a 11 anos, 2,50 euros. Adultos pagam 16 euros para ter acesso ao primeiro e segundo andares subindo pelo elevador. Jovens de 12 a 24 anos, pagam 8 euros; e crianças de 4 a 11 anos, 4 euros. Adultos pagam 19 euros para ter acesso ao primeiro e segundo andares de escada + subida ao topo de elevador. Jovens de 12 a 24 anos, pagam 9,50 euros; e crianças de 4 a 11 anos, 4,80 euros. Adultos pagam 25 euros para ter acesso ao primeiro, segundo andares e ao topo da Torre Eiffel subindo pelo elevador. Jovens de 12 a 24 anos, pagam 12,50 euros; e crianças de 4 a 11 anos, 6,30 euros.

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Mas uma visita à Torre Eiffel não estará completa se você só subir no monumento. É preciso também reservar alguma tempo para admirá-lo pelo lado de fora. Especialmente depois do pôr do sol, quando ela fica toda iluminada de dourado ou cores especiais em datas comemorativas. Além disso, a cada hora cheia após o entardecer, há um show com 20 mil luzes de LED que pipocam por toda a estrutura de ferro, dando um efeito sensacional (no verão as luzes se apagam à 1h, e nas 12 badaladas da meia-noite no restante do ano). Os melhores pontos para desfrutar do espetáculo são o Champ de Mars e os Jardins do Trocadéro, do qual vamos falar melhor mais adiante. Confira aqui tudo o que você precisa saber sobre como visitar a Torre Eiffel.

O que fazer em Paris - Torre Eiffel

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 2 – Museu D’Orsay

O Museu D’Orsay, em Paris, não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris porque abriga o principal acervo do mundo dedicado ao impressionismo, realismo e simbolismo. É o segundo museu mais procurado da cidade, perdendo apenas para o super popular Louvre. Todos os maiores artistas da segunda metade do século XX e do início do século XIX têm obras expostas lá. Entre as principais, destacamos o Bal du Moulin de la Galette, obra prima do pintor impressionista francês Pierre-Auguste Renoir; o mais famoso dos 43 autorretratos de Van Gogh; Femmes au Jardin, que marcou as primeiras pinceladas impressionistas de Claude Monet; Prima Ballerina, de Edgar Degas; e Olímpia, de Edouard Manet, entre muitas outras.

Além das pinturas, estão expostas ao longo dos cinco andares do museu esculturas célebres, objetos decorativos, fotografias e desenhos, testemunhos da incrível vitalidade da criação artística que efervesceu na Europa entre 1848 a 1914 . Não bastasse esse gigantesco e variado acervo, o D’Orsay funciona na estação ferroviária construída para a Exposição Universal de 1900, pelo arquiteto Victor Laloux. O prédio é belíssimo por dentro e por fora. Não deixe de subir até o último andar onde, além de uma parte importante da exposição, encontra-se o gigantesco relógio da estação. O prédio está localizado na margem esquerda do Sena, exatamente do lado oposto do Louvre e dos Jardins des Tuileries.

São apenas 12 minutos de caminhada desde o vizinho mais famoso. Para chegar de transporte público, você pode utilizar a linha 12 do metrô e descer na Estação Solférino, que fica a apenas 300 metros do museu; a linha C do trem RER e descer na Estação Musée d’Orsay, exatamente em frente à entrada; ou ainda os ônibus de número 24, 63, 68, 69, 73, 83, 84, 94. O acervo abre de terça a domingo, das 9h30 às 18h, sendo que nas quintas a visitação é estendida até as 21h45. Ou seja, o museu fica FECHADO NAS SEGUNDAS. O ingresso custa 12 euros, com exceção do primeiro domingo de cada mês, quando o acesso é gratuito. Você também pode entrar apresentando o Paris Museum Pass. Menores de 18 anos nunca pagam entrada. Mais informações podem ser obtidas no site do museu.

O que fazer em Paris - Museu D’Orsay

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 3 – Catedral de Notre-Dame

Segundo maior símbolo da capital da França, a Catedral de Notre-Dame de Paris marca o ponto onde a cidade nasceu, sobre a Île de la Cité, no Rio Sena, e não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. O templo é uma das principais construções em estilo gótico da França e se tornou célebre no mundo todo graças ao romance O Corcunda de Notre-Dame, de Victor Hugo. Sua construção foi iniciada no ano de 1163 e é dedicada à Virgem Maria – daí o nome Notre-Dame, que em francês significa ‘nossa senhora’. Antes mesmo de entrar na igreja, admire a suntuosa fachada adornada por três portais e duas torres de 69 metros de altura. Não deixe de fazer a subida às torres, de onde é possível visualizar toda região central de Paris e ver de perto as famosas gárgulas.

Ainda do lado de fora, dê uma volta no templo para visualizar sua parte dos fundos, os famosos e enormes arcobotantes dão sustentação a todo o edifício. Do lado de dentro da igreja, a atração é o gigantesco vitral em forma de rosácea, com 13 metros de diâmetro. Notre-Dame fica no coração de Paris, literalmente, e pode ser facilmente alcançada a pé desde outros pontos turísticos de Paris, como o Museu do Louvre (1,5 quilômetros) e o Jardin du Luxembourg (1,1 quilômetros). Via transporte público, o acesso à catedral é feito pela linha 1 do metrô, estações Hôtel de Ville ou Châtelet; linha 4, estações Cité ou Saint-Michel; linhas 7, 11 e 14, Estação Châtelet; ônibus número 21, 38, 47, 58, 70, 72, 74, 81, 82, 82 e Balabus; além das linhas B e C do trem RER, estações Châtelet e Saint-Michel respectivamente.

A entrada na catedral é gratuita, mas bolsas grandes e mochilas não são permitidas devido às medidas de segurança tomadas na cidade desde os atentados de novembro de 2015. O horário de visitação é das 7h45 às 18h45 durante a semana, e até as 19h15 nos sábados e domingos. Já para subir às torres, é preciso pagar um ingresso de 10 euros ou apresentar o Paris Museum Pass. A entrada fica na rua lateral à esquerda de quem olha para a fachada da catedral. Os horários de visitação são das 10h às 17h30 de 1º de outubro a 31 de março; e das 10h às 18h30 de 1º de abril a 30 de setembro (em julho e agosto, o horário de fechamento é estendido até as 23h nas sextas e sábados). Para maiores informações, acesse o site da catedral ou o site das torres de Notre-Dame.

O que fazer em Paris - Catedral de Notre-Dame

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 4 – Arco do Triunfo

O Arco do Triunfo é um monumento construído entre 1806 e 1836, em Paris, para celebrar as vitórias militares do Imperador Napoleão Bonaparte e não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. Inspirada no Arco de Tito, do século I e que ainda ergue-se do lado de fora do Coliseu, em Roma, a obra monumental do arquiteto Jean Chalgrin tem 50 metros de altura por 45 metros de largura. Em seu exterior estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais. No centro do Arco do Triunfo fica o túmulo do soldado desconhecido, uma forma de homenagear todos os militares cujos corpos não puderam ser recuperados.

Dentro do arco não há nada para se ver, mas vale a pena encarar os 284 degraus até o topo para descortinar belas vistas da região da Champs Elysées. Não deixe de dar uma passada pelo arco à noite, se puder, pois ele fica muito bonito todo iluminado! O monumento está localizado na praça Charles de Gaulle, no fim da Avenida Champs Elysées – o lado oposto à Place de la Concorde. O local também é conhecido como ‘etoile’, ou ‘estrela’,  por ser o eixo radial de onde partem 12 ruas e avenidas da cidade. Por isso – e preste atenção, por favor – não é possível passar para o Arco do Triunfo atravessando a rua!!!

Existe uma passarela subterrânea que liga as vias à praça, basta procurar a entrada mais próxima. O acesso via transporte público pode ser feito através da linhas 1, 2 e 6 do metrô, Estação Charles de Gaulle-Etoile; da lina A do trem RER, Estação Charles de Gaulle-Etoile; e dos ônibus número 22, 30, 31, 52, 73, 92 e Balabus. Para subir no arco é preciso pagar 12 euros pelo ingresso ou apresentar o Paris Museum Pass. O monumento abre das 10h às 22h30 de 1º de outubro a 31 de março, e até as 23h de 1º de abril a 30 de setembro. Para mais informações, acesse o site do Arco do Triunfo.

O que fazer em Paris - Arco do Triunfo

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 5 – Rio Sena

O Rio Sena nasce na região de Côte-d’Or e deságua no Canal da Mancha, mas praticamente ninguém sabe ou se importa com isso. O que se sabe e lembra é que, em uma de suas ilhas nasceu a tribo celta dos parisii, os fundadores da cidade de Paris. E até hoje suas águas cortam a cidade mais linda do mundo, tornando-se um dos seus maiores símbolos e uma das coisas imperdíveis o que fazer em Paris. Tanto que a capital da França é tradicionalmente dividida entre a ‘rive gauche’, ou margem esquerda; e a ‘rive droite’, ou margem direita.

Todas as principais atrações turísticas de Paris estão localizadas a poucos metros de distância do rio, entre elas a Torre Eiffle, o Museu do Louvre, o Museu d’Orsay, os Jardins des Tuileries e a Place de la Concorde, entre muitos outros; ou mesmo dentro do próprio rio, na Île de la Cité, como a Catedral de Notre-Dame e a Saint Chapelle. O Sena estará sempre por perto durante sua visita a Paris e comporá o eixo central do roteiro pela Cidade Luz. Durante o verão, aproveite a praia artificial que é montada em suas margens. Fora da estação mais quente do ano, aproveite para passear sem pressa pelas suas margens, apreciando os inúmeros barcos que cruzam o Sena carregados de produção agrícola, produtos ou turistas.

Falando neles, fazer um cruzeiro pelo rio é um dos passeios mais populares da cidade. Há desde tours simples com uma hora de duração até jantares requintados, que entram a noite acompanhados de muita champanhe e shows musicais. Para os mais econômicos, uma voltinha no Batobus – o barco que funciona como um ônibus e para em várias estações ao longo do curso d’água – deve bastar. O ticket custa 17 euros e vale por 24 horas, então você pode usá-lo não apenas para passear como também para facilitar o deslocamento pela cidade. De cima ou de baixo, não deixe de admirar as famosas pontes que ligam as margens do Sena, sendo as mais bonitas a Neuf e a Alexandre III, da qual falaremos melhor mais adiante.

O que fazer em Paris - Rio Sena

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 6 – Sainte-Chapelle

A Sainte-Chapelle é uma capela gótica construída no século XIII pelo Rei Luís IX (mais tarde São Luís) para servir o palácio real. Nada restou daquela residência dos monarcas da França e, hoje, a capela está localizada no pátio interno do Palácio da Justiça de Paris, na Île de la Cité. O templo tem dois andares, sendo que a parte inferior era reservada aos funcionários e moradores do palácio, e a superior para a família real. Mas o motivo pelo qual a Saint-Chapelle não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris são seus 1.113 vitrais.

Eles estão espalhados por 15 janelas com 15 metros de altura, emoldurados por um delicado trabalho em pedra e que retratam histórias bíblicas do Velho e do Novo Testamento. Uma rosácea foi acrescentada ao conjunto no século XV. Durante a Revolução Francesa, a capela foi transformada em escritório administrativo. Os vitrais acabaram tapados com enormes armários, sendo assim preservados do vandalismo que se cometia contra o antigo patrimônio da coroa. A Sainte-Chapelle fica a apenas 500 metros de distância da Catedral de Notre-Dame e exatamente ao lado da Conciergerie.

A maioria dos turistas aproveita o ingresso combinado com esta que foi a prisão da Revolução Francesa e de onde Maria Antonieta saiu para a guilhotina. Via transporte público, o acesso pode ser feito pela linha 4 do metrô, Estação Cité; ou pelos ônibus de número 21, 27, 38, 85, 96 e Balabus. Os ingressos custam 10 euros, ou 15 se combinados com a Conciergerie (ambos aceitam o Paris Museum Pass). O horário de visitação é das 9h às 17h de 1º de outubro a 31 de março; e das 9h às 19h de 1º de abril a 30 de setembro. Para mais informações, consulte o site da capela.

O que fazer em Paris - Sainte-Chapelle

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 7 – Basílica do Sacré-Coeur

A Basílica do Sacré-Coeur – ou Sagrado Coração – é uma atração relativamente jovem na capital francesa, já que foi aberta ao público apenas após a Primeira Guerra. O que não significa que não seja um dos pontos turísticos mais procurados da cidade e que não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. Ela está localizada no ponto mais alto da cidade, no coração do bairro boêmio de Montmartre, e do topo de suas famosas escadarias é possível descortinar belas vistas. Construída em mármore travertino, a basílica reluz como uma joia branca.

O templo tem o formato de uma cruz grega e é adornado por quatro cúpulas que chegam aos oitenta metros de altura. Sua construção ocorreu entre 1875 e 1914 como fruto de uma promessa feita por Alexandre Legentil e Hubert Rohault de Fleury de erguer uma igreja caso a França sobrevivesse à Guerra Franco-Prussiana. A visitação ao interior da igreja é livre e gratuita, podendo ser feita das 6h30 às 22h30. Os horários das missas e demais celebrações religiosas podem ser consultados no site oficial da basílica. Já para conhecer a cúpula, é necessário pagar um ingresso – nenhum site deixa claro o valor oficial, mas deve girar em torno de 6 euros – e encarar os 300 degraus da subida.

A entrada ocorre das 8h30 às 20h de maio a setembro, e das 9h às 17h de outubro a abril. O Sacré-Coeur é acessível via transporte público desde as estações de metrô de Anvers – linha 2, a duas quadras da igreja – e Abesses – linha 12, a três quadras -, além dos ônibus de número 30, 31, 80 e 85, que deixam você aos pés da escadaria. Você pode subir até a basílica com o funicular ao custo de uma passagem de metrô, ou a pé. Neste caso, fique atento aos seus pertences e não se deixe parar nas escadarias por estranhos, já pequenos golpistas e ‘pick pockets’ rondam os turistas.

O que fazer em Paris - Basílica do Sacré-Coeur

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris  8 – Jardin des Tuileries

O Jardin des Tuileries – ou Jardim das Tulherias em bom português – é um dos parques mais populares e visitados da cidade e não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. Contribui muito para isso sua localização privilegiada, na margem direita do Rio Sena e entre o Museu do Louvre e a Place de la Concorde. O espaço verde surgiu no século XVI por ordem da Rainha Catarina de Médicis para decorar o entorno do Palácio das Tulherias, onde ela passava seu tempo livre. Em 1664, o arquiteto André Le Nôtre, autor do projeto dos famosos jardins que rodeiam o Palácio de Versalhes, transformou-o num parque no estilo francês, formal e simétrico. O ponto alto do Tuileries são os dois grandes lagos artificiais, onde crianças costumam pilotar barcos a motor.

Entre as alamedas sombreadas, espalham-se dezenas de estátuas ornamentais e os pavilhões do Musée de l’Orangerie e o Jeu de Paume, sedes de importantes exposições de arte contemporânea. O Tuileres abriga ainda cafés, restaurantes, mesas e cadeiras ao ar livre que o tornam um passeio ideal para os ensolarados dias de verão e primavera. O acesso ao jardim é livre e gratuito, podendo ser feito das 7h30 às 19h30 do último domingo de setembro ao último sábado de março; das 7h às 21h do último domingo de março até 31 de maio; e das 7h às 23h de 1º de junho até 31 de agosto. O acesso via transporte público é farto, sendo feito principalmente pelas estações de metrô Concorde – linhas 1, 8 e 12 – ou Palais Royal-Louvre – linhas 1 e 7.

O que fazer em Paris - Jardin des Tuileries

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 9 – Place de la Concorde

A Place de la Concorde – ou Praça da Concórdia em bom português -, localizada no coração da cidade, é a segunda maior da França. Mas ela no pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris mais pelo seu simbolismo e história do que pela arquitetura do local. Uma história banhada a sangue. Em 1770, dois anos antes de ser formalmente inaugurada, a praça foi palco da morte de 133 pessoas pisoteadas durante as comemorações do casamento do futuro Rei Luís XVI com Maria Antonieta. Mas o horror maior ainda estava por vir. Em 1792, foi instalada ali a guilhotina que se tornaria símbolo da Revolução Francesa.

Das 2.498 pessoas decapitadas na capital naquele período, nada menos do que 1.119 perderam suas vidas diante das multidões que lotavam a Place de la Concorde. Entre elas estavam justamente Luís XVI e Maria Antonieta. Com o fim da Revolução, alguns projetos foram elaborados para deixar no passado a história sombria da praça, que foi rebatizada de Concorde em 1830. No ano seguinte, o governo do Egito ofereceu à França como presente um obelisco de 3.300 anos e 30 metros de altura. Decidiu-se por ergue-lo no centro da praça por não representar ou lembrar nenhum acontecimento político, o que acabou levando a uma arriscada operação de engenharia realizada em 1836.

As duas fontes monumentais – Fontaine des Mers and Fontaine des Fleuves – foram acrescentadas em 1840. Localizada entre o Jardin des Tuileries e o início da Avenida dos Champs-Élysées, na margem direita do Rio Sena, a praça é amplamente servida por serviços de transporte público. Os mais indicados são a Estação Concorde do metrô – linhas 1, 8 e 12 – e os ônibus 42, 73, N11 e N24 – desembarque na parada Concorde-Cours la Reine. À noite, o conjunto fica lindamente iluminado.

O que fazer em Paris - Place de la Concorde

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 10 – Palácio de Versailles

Não existe a menor dúvida de que Versailles é o maior, mais suntuoso e belo palácio que existe para se conhecer no mundo todo e com certeza não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. Construído pelo Rei Luís XIV a partir de 1664, foi, até a prisão da família real pela Revolução Francesa em 1789, o centro da monarquia absolutista iniciada pelo Rei Sol. Um lugar que abrigava alguém tão poderoso a ponto de dizer ‘o Estado sou eu’ tinha que fazer jus ao seu governante. O Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque que abrigam os famosos jardins formais franceses do arquiteto André Le Nôtre, além do Grand e do Petit Trianon.

Não é a toa que é um dos pontos turísticos mais visitados de França, recebendo em média oito milhões de turistas por ano! Devido a todo esse tamanho, visitar Versailles pode ser um programa para um dia inteiro, dependendo do seu interesse pelo lugar e tempo de viagem disponível. Cada parte do imenso parque possui um horário de funcionamento e um ticket de entrada diferenciado. Os jardins são de visitação livre e gratuita todos os dias de 1º de novembro a 26 de março, das 8h às 18h. Note que, nesse período, as famosas fontes ficam sempre desligadas. De 27 de março a 31 de outubro, a entrada é livre e gratuita das 8h às 20h30 nas segundas e de quarta a sexta. Nas terças, sábados e domingos, os jardins são fechados para a realização de espetáculos de luzes e música nas fontes do parque.

O que fazer em Paris - Palácio de Versailles

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Para assisti-los é preciso comprar o passaporte que dá acesso total ao parque por 27 euros ou um ticket apenas para o jardim, que custa a partir de 8,50 dependendo do show. Confira todos as apresentações disponíveis, datas e horários exatos no site oficial do palácio. Ingressos custam mais barato quando comprados online e podem ser adquiridos através do site da bilheteria de espetáculos de Versailles. Já para visitar o Trianon, que são os palacetes privados do rei (Grand Trianon) e da rainha (Petit Trianon), é preciso ter o passaporte que custa 20 euros sem acesso ao show de fontes e 27 euros com, ou ainda comprar um ticket separado de tudo que sai por 12 euros. O acesso ao Trianon pode ser feito todos os dias MENOS nas segundas, das 12h às 17h30 de 1º de novembro a 31 de março; e das 12h às 18h30 de 1º de abril a 31 de outubro.

Mas a cereja deste imenso bolo decorado é mesmo a visita ao interior do palácio. O ingresso pode ser feito com o passaporte, com um ticket separado que custa 18 euros ou ainda com o Paris Museum Pass. O acesso pode ser feito todos os dias MENOS nas segundas, das 9h às 17h30 de 1º de novembro a 31 de março; e das 9h às 18h30 de 1º de abril a 31 de outubro. Todos os passaportes e ingressos podem ser adquiridos na bilheteria online de Versailles. Para se deslocar por toda a extensão do parque também estão disponíveis serviços de aluguel de bicicleta, carrinhos elétricos, segway, barcos (no Grande Canal) e até mesmo um mini-trem. Chegar a Versailles, que é uma cidade da região metropolitana de Paris, é muito fácil. Há várias opções de transporte público para fazer a viagem de cerca de 30 minutos saindo do centro.

A primeira é pegar a linha C do trem RER e descer na Estação Versailles Château-Rive Gauche, que fica a 10 minutos de caminhada do palácio. A segunda é o trem comum que sai da Gare Montparnasse, descer na Estação Versailles Chantiers e caminhar mais 18 minutos. A terceira é o trem comum que sai da Gare Saint Lazare, descer na estação Versailles Rive Droite e caminhar mais 17 minutos. A quarta é pegar a linha 9 do metrô até a estação final, Pont de Sèvres, de onde sai o ônibus número 171 para Versailles. A quinta e última opção via transporte público é o Versailles Express, um shuttle que parte do estacionamento Bateaux Parisiens, aos pés da Torre Eiffel, nas margens do Rio Sena. Ele sai às 14h e retorna às 18h o ano todo, com uma viagem extra às 8h (retorno 12h30) de abril a outubro, e pode ser reservado online.

O que fazer em Paris - Palácio de Versailles

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 11 – Jardin du Luxembourg

Localizado na divisa entre os bairros de Saint-Germain-des-Prés e Quartier Latin, o Jardin du Luxemburgo é um grande parque situado na margem esquerda do Rio Sena e que não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris. Sua história começou em 1611, quando a Rainha Maria de Médicis decidiu construir na capital francesa uma réplica dos famosos Jardins Boboli, que ela conhecera quando criança em Florença (Itália). Da mãos da realeza, o parque passou à propriedade do Senado da França, que está sediado no famoso Palácio do Luxemburgo.

Hoje, o parque se estende por 25 hectares divididos em jardins franceses e jardins ingleses. Entre os dois, encontra-se uma floresta geométrica e uma grande lagoa, onde as crianças costumam pilotar barcos a motor nos dias ensolarados de verão. Há também um pomar de maçãs, um apiário, estufas de orquídeas e um jardim de rosas. Ao longo do parque, espalha-se uma coleção de 106 estátuas decorativas – a maioria de rainhas da França -, canteiros floridos, mesas e cadeiras para o lazer ao ar livre. Destaque ainda para a monumental Fonte Medici, localizada no lado direito de quem olha de frente para o palácio.

O Jardin du Luxembourg tem acesso livre e gratuito. A abertura varia conforme a estação do ano, ocorrendo entre 7h30 e 8h15; assim como o fechamento, entre 16h30 e 21h30 (consulte aqui o horário exato). O parque está localizado a poucos minutos de caminhada de outras atrações de Paris, como o Panteão (7 minutos), Museu Cluny (8 minutos) e Igreja de Saint-Sulpice (4 minutos). Também é amplamente servido por transporte público, sendo os acessos mais indicados através das estações de metrô Mabillon – linha 10 – e Saint-Sulpice – linha 4 -, além da Estação Luxembourg da linha B do trem RER.

O que fazer em Paris - Jardin du Luxembourg

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 12 – Museu do Louvre

O Louvre de Paris é nada mais nada menos do que o mais importante e conceituado museu do mundo. Portanto, não pode ficar fora da sua lista de o que fazer em Paris! Construído originalmente para ser uma simples fortaleza, em 1190, acabou sendo transformado em residência da família real francesa. O palácio foi transformado em museu em 1793 e, hoje, ocupa mais de 73 mil m² onde estão em exposição nada menos do que 35.000 obras de arte! A mais antiga tem sete mil anos de idade e as mais recentes datam de 1848. As coleções do museu são agrupadas em oito departamentos: antiguidades egípcias, antiguidades gregas, etruscas e romanas; antiguidades do Oriente Médio, arte islâmica, pinturas, esculturas, artes decorativas, e impressões e desenhos.

Como ver tudo seria impossível, é melhor pesquisar previamente as obras que você tem interesse em conhecer. As peças mais famosas do Louvre são: os quadros Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, e As Bodas de Caná, de Paolo Veronese (ambos estão no 1° andar, ala Denon, sala 711); a escultura Vênus de Milo (térreo, ala Sully, sala 345); a Esfinge de Tanis (térreo, ala Sully, sala 338); as esculturas Escravo Morrendo e Escravo Rebelde, de Michelangelo (térreo, ala Denon, sala 403); a escultura Vitória de Samotrácia (1° andar, ala Denon, sala 703); o quadro A Rendeira, de Johannes Vermeer (2° andar, ala Richelieu, sala 837); o quadro A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix (1º andar, ala Denon, sala 700); a escultura Psiqué Reanimada pelo Beijo de Eros, de Canova (térreo, ala Richelieu, sala 403); e a escultura Os Cavalos de Marly (1º subsolo, ala Richelieu, sala 102).

O que fazer em Paris - Museu do Louvre

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

O Museu do Louvre está localizado no coração de Paris, na margem direita do Rio Sena – ou ‘rive droite’ – e muito perto de diversas outras atrações turísticas da cidade. A mais próxima e o Jardin des Tuilleres, que fica logo em frente ao prédio do museu. Logo além dele, está a famosa Place de la Concorde, com seu obelisco (20 minutos de caminhada). E, dela, você desemboca no início da Avenida dos Champs-Élysées, que pode ser toda percorrida a pé até se chegar ao Arco do Triunfo (45 minutos andando no total, desde o museu). Se caminhar na direção oposta, pela beira do rio, você avistará a Ile de la Cité. São apenas 20 minutos andando até chegar à Catedral de Notre Dame de Paris. Para chegar ao Louvre usando transporte público também são muitas as opções.

A mais popular e prática é claro que é o metrô. Você deve pegar as linhas 1 ou 7 e descer na Estação Palais Royal–Musée du Louvre. De ônibus, todas as seguintes linhas param em frente à pirâmide: 21, 24, 27, 39, 48, 68, 69, 72, 81 e 95. Quem chegar a bordo do Batobus – o barco que funciona como um ônibus no Rio Sena -, deve desembarcar na Estação Louvre. O museu abre todos os dias, MENOS NAS TERÇAS-FEIRAS. O horário de funcionamento é das 9h às 18h, sendo estendido até as 21h45 nas quartas e sextas-feiras. Os ingressos custam 15 euros e podem ser adquiridos com antecedência no site oficial do museu. A entrada é gratuita no primeiro domingo de cada mês, mas apenas de outubro a março. Você também pode entrar apresentando o Paris Museum Pass. Gostou? Confira aqui tudo o que você precisa saber para programar sua visita ao Louvre!

O que fazer em Paris - Museu do Louvre

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 13 – Bairro de Saint-Germain-des-Prés

Este bairro localizado na margem esquerda do Rio Sena, encarna a Paris dos sonhos de todo turista, com seus imensos bulevares arborizados, cafés típicos com mesinhas nas calçadas, livrarias, butiques, lojas de grife, padarias, fontes e praças com charme para dar e vender. Comece seu passeio desembarcando na Estação Assemblée Nationale do metrô, que é servida pela linha 12. Você vai sair diretamente no Boulevard Saint-Germain, principal via do bairro. Percorra-a sem pressa, apreciando o clima do bairro. Sugerimos que você faça a caminhada pela hora do almoço, pois alguns dos mais tradicionais restaurantes da cidade se encontram nessa avenida.

Entre eles estão o Café de Flore e o Les Deux Magots, ambos antigos pontos de encontro da elite literária parisiense no pós-guerra; e a Brasserie Lipp, que serve culinária alemã. O primeiro a aparecer no seu caminho será o Flore, no número 172, sendo que o Magots está na esquina seguinte e a Lipp, logo do outro lado da rua. Não tem como perder. Também nessa parte do bulevar fica a Igreja de Saint-Germain-des-Prés, a mais antiga da cidade de Paris, bem em frente ao Les Deux Magots. Embora o prédio atual seja do século XI – com restauro feito no século XIX – o templo que data originalmente do ano 542 vale uma rápida visita.

O que fazer em Paris - Bairro de Saint-Germain-des-Prés

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

Depois, siga flanando pela gostosa via até encontrar a esquina com a Rue de Tournon, à direita. Entre nela e, novamente, à direita quando chegar à Rue Saint-Sulpice. Logo à frente você encontrará as belas praça e igreja do mesmo nome. A Fonte dos Quatro Cardeais e as castanheiras dominam a paisagem. A igreja começou a ser construída em 1646 e levou nada menos do que 134 anos para ficar pronta. Sua fachada clássica é estranhamente adornada por duas torres que não combinam. O interior do templo também merece uma visita, com destaque para as pias batismais feitas com imensas conchas.

Depois, volte pelo caminho de onde veio para retomar o passeio pelo Boulevard Saint-Germain. Quando chegar à esquina com a Rue Danton, vire à esquerda e siga por ela até o fim, numa caminhada de menos de cinco minutos. Você chegará de volta às margens do Sena e estará  diante da Fontaine Saint-Michel. Tradicional ponto de encontro de moradores de Paris, esta monumental obra do arquiteto Gabriel Davioud foi inaugurada em 1860. E aqui chega ao fim seu passeio pelo bairro de Saint-Germain-des-Prés, uma das coisas o que fazer em Paris que você não pode perder!

O que fazer em Paris - Bairro de Saint-Germain-des-Prés

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 14 – Opéra Garnier

Símbolo máximo do requinte e suntuosidade da era napoleônica, o Palais Garnier foi construído entre 1862 e 1875 para abrigar a Ópera Nacional de Paris. O arquiteto Charles Garnier fez do edifício um verdadeiro bolo de casamento, misturando materiais como pedra, mármore e bronze e também diversos estilos arquitetônicos, indo do clássico ao barroco. O resultado é de cair o queixo. Já na entrada, você dará de cara com a Grande Escadaria, feita em mármore branco e com corrimão do mesmo material, mas nas cores vermelho e verde.

Logo acima, está o Grand Foyer, com teto abobadado de mosaicos e varandas que fazem a alegria dos visitantes para tirar fotos. No centro de tudo está o auditório de cinco fileiras de poltronas, todo decorado com veludo vermelho, figuras de gesso de querubins e folhas douradas. Tudo arrematado pelo teto falso de Marc Chagall. Uma das possibilidades para conhecer o local é ir a um espetáculo, mas isso pode sair um pouco caro e não agradar a todos, já que balé e ópera não são exatamente gêneros populares hoje em dia. A outra é entrar no prédio durante o dia, apenas como visitante.

Nessa modalidade, o acesso ao auditório nem sempre é garantido, já que ele pode ser fechado para ensaios e montagem dos espetáculos. A visitação pode ser feita todos os dias, das 10h às 16h30, mas é bom consultar o calendário da casa para saber se ela não estará fechada pelos mesmos motivos do auditório (veja as datas aqui). Os ingressos custam 11 euros. As estações de metrô mais próximas são Opéra – linhas 3, 7 e 8), Chaussée d’Antin (linhas 7 e 9) e Madeleine (linhas 8 e 14). Para maiores informações, consulte o site oficial da Ópera Nacional de Paris.

O que fazer em Paris - Ópera Nacional de Paris (Palais Garnier)

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 15 – Jardins du Trocadéro

Se você quiser ter a melhor vista da Torre Eiffel, mais cedo ou mais tarde vai ter que passar pelos Jardins du Trocadéro, mais uma das agradáveis e encantadoras áreas verdes de Paris. Logicamente, o parque está localizado bem em frente ao monumento, mas do lado oposto do Rio Sena, na margem direita. A construção que domina o jardim é o Palais de Chaillot, com suas enorme alas de colunata em curva e dois pavilhões construídos na década de 1930 em estilo neoclássico. Ligando os dois prédios há uma praça decorada com estátuas, imensas escadarias terraços de onde você pode passar horas namorando a Torre Eiffel. Além do palácio, outra construção em grande escala que domina o parque e construída na mesma época é a impressionante Fonte de Varsovie.

Trata-se da maior fonte de Paris, composta por um conjunto de nada menos que 20 canhões que lançam água a uma distância de 50 metros, para dentro de um lago artificial decorado por outros jatos de água menores e um conjunto de estátuas. O movimento das águas vai mudando e aumentando aos poucos, culminando com o disparo dos canhões a cada vez que se completa uma hora. Um espetáculo e tanto, ainda mais se combinado com a torre ao fundo. Por isso, um dos programas favoritos dos parisienses e turistas, é comprar vinho e petiscos em algum supermercado e levar tudo para o gramado ao redor da fonte, onde fazem piqueniques até tarde da noite sob as luzes do monumento mais visitado do mundo. Um passeio imperdível e inesquecível.

O que fazer em Paris - Jardins du Trocadéro

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar


O que fazer em Paris 16 – Ponte Alexandre III

Esta com certeza é a ponte mais bela da capital francesa e mais um item que não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Paris! Localizada entre a Avenida Champs-Élysées e a Esplanade des Invalides, ela liga as margens direita e esquerda do Rio Sena na altura dos Grand e Petit Palais. A ponte foi construída entre 1896 e 1900, e erguê-la se tornou uma grande conquista para a engenharia do século XIX. Formada por um único arco de aço de seis metros de altura, ela cruz o Sena em vão aberto e conta com quatro colunas gigantescas para ajudar a absorver o peso.

Mas o grande destaque para o turista é mesmo a belíssima decoração em estilo Art Nouveau, com seus lampiões e figuras de querubins, ninfas e cavalos alados. A ponte pode ser visitada a qualquer hora do dia ou da noite – quando fica belamente iluminada – e combinada com o seu passeio pela região da Champs-Élysées. As estações de metrô mais próximas são a Invalides – linhas 8 e 13 -, na margem esquerda; e Champs-Élysées-Clemenceau – linhas 1 e 13 -, na margem direita.

O que fazer em Paris - Ponte Alexandre III

Foto: Ticiana Giehl e Marquinhos Pereira/Escolha Viajar

*** O Escolha Viajar esteve em Paris em julho/2011, agosto/2015, outubro/2017 e setembro/2018 ***

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6 comentários

Alfredo José dos Santos 3 de outubro de 2020 - 21:33

A mais prática e objetiva indicação dos principais pontos a serem visitados pelo viajante que pretende conhecer a bela cidade de Paris, privilegiando história, arquitetura e natureza.

Responder
Escolha Viajar 11 de outubro de 2020 - 22:41

Olá, Alfredo!
Obrigada por compartilhar sua opinião conosco.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

Responder
Leonídia Sebastiani Meccheri 18 de janeiro de 2019 - 12:07

Dicas muito boas. Gostei.

Responder
Escolha Viajar 20 de janeiro de 2019 - 22:57

Olá, Leonídia!
Obrigada por compartilhar sua opinião conosco.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

Responder
pedro franco 4 de janeiro de 2019 - 19:47

Muito bom. Gostei dessas dicas de viagem. Eu pretendo viajar a Paris com os meus dois filhos e suas famílias. Vou programar para 2020. Obrigado

Responder
Escolha Viajar 5 de janeiro de 2019 - 12:09

Olá, Pedro!
Ficamos felizes em ajudar na sua viagem.
Um abraço,
Tici&Marquinhos

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